Foto: ASSESSORIA
Domingo, 17 de setembro de 2023 - 10:46:14
3ª Edição da Campanha de Prevenção do Câncer do Motorista é realizada pela ONG Cirinho Sorrindo e parceiros
Câncer do lado esquerdo
Com mais de 175 mil novos casos por ano, segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca), o câncer de pele é o de maior incidência no Brasil e o mais comum entre os seres humanos. Estima-se que 1 entre cada 4 casos de câncer diagnosticados

A 3ª Edição da Campanha de Prevenção do Câncer do Motorista, realizada pela ONG Cirinho Sorrindo de Combate ao Câncer  realziada em conjunto com a Policia Rodoviária Federal, Secretaria Municipal de Saúde de Sorriso-MT, Faculdades: FACEM, FASIPE e ANHANGUERA, INTERVIAS-MT242, Nova Rota Oeste e Farmácia Therapêutica, na manhã deste sábado (16), pode atender cerca de 200 motoristas que trafegavam pela BR 163 trecho da cidade de Sorriso-MT onde fica localizada a base da 6ª Delegacia da PRF. Os agentes abordavam os motoristas que trafegavam e os direcionavam para a tenda dos atendimentos.

Os motoristas receberam orientações dos alunos da Faculdade FACEM, sobre direito, também puderam ver como está sua saúde, onde foram aferidos a pressão arterial, sinais vitais e também feitos testes de glicemia, o quais foram realizados pelos alunos de enfermagem da Faculdade Anhanguera.  Já na parte física, os alunos do curso de fisioterapia, também da Faculdade Anhanguera, praticaram diversos tipos de exercícios fisios, orientando os motoristas sobre a importância do alongamento, posição correta ao dirigir, e diversas outras orientações.

Sobre a saúde mental, alunos da Faculdade FASIPE, aproveitaram a oportunidade para expor seus conhecimentos com o objetivo de alertar os motoristas participantes sobre as dificuldades cotidianas que desenvolvem o stress. O ato de dirigir é um deles. Quase sempre sobre pressão, os motoristas ficam a mercê do tempo, e isso transforma o dia a dia numa avalanche de emoções. Os alunos explicaram diversas técnicas para diminuir essas condições e fazer do dia a dia na estrada mais prazerosos do que cansativo.

O evento contou com a parceria da Secretaria Municipal de Saúde de Sorriso, que colaborou com a estrutura e com a doação dos protetores solar e material para os tetes de glicemia.

A farmácia Terapêutica também participou com a doação de protetores solares os quais foram repassados para os motoristas participantes, que receberam orientações sobre o uso diário, dos alunos de enfermagem.

Para acompanhar todo o evento que teve a participação de cerca de 100 alunos e professores das faculdades de Sorriso-MT, a equipe de socorro da Intervias-MT242 esteve dando o suporte em saúde com a ambulância e os membros da equipe de resgate, bem como colaborou com a toda água mineral utilizada.

Frutas e bolos foram oferecidos para os participantes, que também receberam orientações nutricionais sobre a boa alimentação.

A Nova Rota Oeste, participou fazendo a segurança do trecho da BR 163 onde estava acontecendo o evento, haja vista o grande número de veículos em trânsito na rodovia, protegendo a todos e garantindo que nada de errado ocorresse durante a campanha social.

Para a presidente da ONG Cirinho Sorrindo, Sra. Carla Pianesso a campanha é direcionada especialmente aos motoristas, “a ação toda foi carinhosamente, pensada e organizada para contemplar essa classe da sociedade que muitas vezes são esquecidas. Nós unirmos as forças com os demais parceiros e conseguimos, mais uma vez, atingir nosso objetivo que é sem dúvida alguma levar a informação sobre o câncer, principalmente o câncer do lado esquerdo, aquele que acomete o motorista, e também fazer a busca do diagnóstico precoce”, comentou.

A presidente também ressaltou sobre a importância das parcerias e ao final do evento, todos se reuniram e trocaram experiencias; “logicamente que tudo que fizemos aqui só foi possível com a colaboração de cada parceiro. Somos uma corrente do bem, pensando e agindo em prol daqueles que mais precisam. Tenho certeza que cada um aprendeu um pouco sobre empatia e amor ao próximo”, finalizou.

SAIBA MAIS  mais sobre o “Câncer do lado esquerdo” - que acomete os motoristas.

Com o aumento do buraco na camada de ozônio, o número de casos de câncer de pele tem aumentado estrondosamente. Apesar disso, muitas pessoas ainda consideram que usar protetor solar só é indispensável quando se vai ao clube ou às praias.

Uma pesquisa produzida na Universidade de St. Louis e divulgada no encontro anual da Academia Americana de Dermatologia, em fevereiro (2022), demonstrou que as pessoas que dirigem muito, apresentam um risco maior de desenvolver câncer de pele.

Os autores da pesquisa perceberam que motoristas, apresentavam uma maior incidência de câncer de pele, principalmente do lado esquerdo (lado no qual se encontra a direção do veículo). Esse lado é o que fica mais exposto ao sol, enquanto o motorista está dirigindo.

Foram analisados 1047 pacientes motoristas, com essa doença, sendo que em 53% deles, o câncer estava no lado esquerdo do corpo. Os locais mais acometidos foram o braço e a mão esquerda, além do lado esquerdo do pescoço e da cabeça. Isso é devido, principalmente a uma ausência de bloqueio aos raios UVB, pelas janelas laterais.

Câncer de pele é o tipo mais comum no Brasil


A cada três diagnósticos de câncer no Brasil, pelo menos um é de pele. A incidência do câncer não melanoma entre os brasileiros é tão alta que esse tipo de câncer é por vezes retirado das estatísticas quando a ideia é avaliar a incidência de outros tipos mais letais da doença. Mas afinal, que câncer é esse?

A diferença dos dois tipos é, basicamente, onde ele se instala. O câncer melanoma é mais agressivo porque surge nos melanócitos, as células produtoras de melanina, o pigmento que protege a pele dos efeitos nocivos da radiação do sol. Já o não-melanoma, que representa 95% dos casos de câncer de pele, se instala nas camadas mais superficiais da pele. Em ambos os casos, a observação da pessoa sobre  alterações da pele é o principal fator de prevenção.

A Sociedade Brasileira de Dermatologia criou a regrinha ABCDE para identificar os cânceres melanoma. A sigla é um acróstico para observação daquelas pintas ou manchinhas que aparecem e a gente precisa ficar de olho. Caso sejam assimétricas, com bordas irregulares, com variação de cor na mesma pinta, diâmetro maior de 6mm e apresentem evolução (mudanças) nas características anteriores, é bom marcar consulta com dermatologista.

cancer de peleJá os cânceres não-melanoma se parecem mais com pequenos ferimentos da pele, como lesões rosadas ou vermelhas que demoram a sarar ou crescem devagar; ou manchas e pintas que coçam, sangram, mudam de cor, espessura ou tamanho com o passar do tempo.

Caso apareça essas características, o melhor é procurar sem demora um médico especialista. O Instituto Nacional do Câncer (INCA) registra, a cada ano, cerca de 185 mil novos casos de câncer de pele no geral. A maioria tem relação direta com a exposição a raios solares danosos – o que num país tropical, litorâneo e agrícola como o Brasil ganha proporções gigantescas. Tanto quem mora nas regiões mais quentes e ensolaradas quanto os trabalhadores rurais são bastante afetados.

O dermatologista Charles Carvalho, servidor lotado no SIS, lembra que é imprescindível o uso correto e frequente de filtros solares com fator de proteção mínimo de 30, tanto para a face quanto para o corpo. Para quem tem acne ou pele oleosa na face, é bom escolher produtos específicos para essa condição.

– Em situações de exposição solar mais intensa, como à beira-mar ou em piscinas, a reaplicação do filtro solar precisa ser a cada 2 ou 3 horas. Além disso, é bom evitar a exposição solar recreativa entre 10h e 15h, quando a intensidade dos raios ultravioleta é maior – aconselha.

Ele critica o ato de ficar exposto ao sol para bronzeamento, já que quando a pele muda de cor ela está, na verdade, respondendo a uma agressão causada pelos raios ultravioleta. Charles Carvalho aconselha o banho de ducha logo após a praia ou piscina para remover a água salgada/clorada o mais breve possível da pele e, em seguida, a aplicação de um hidratante corporal.

Incidência

Mais comum em pessoas com mais de 40 anos, o câncer de pele é mais raro em crianças e na população negra, com exceção dos já portadores de doenças cutâneas. Porém, com a constante exposição dos jovens aos raios solares sem a devida proteção, a média de idade dos pacientes vem caindo. Quem corre mais risco de câncer de pele são as pessoas de pele clara, sensíveis à exposição solar e que têm histórico pessoal ou familiar.

Com mais de 175 mil novos casos por ano, segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca), o câncer de pele é o de maior incidência no Brasil e o mais comum entre os seres humanos. Estima-se que 1 entre cada 4 casos de câncer diagnosticados se origine na pele ou nas mucosas.

Por que o Brasil apresenta uma incidência tão grande de câncer de pele?

O Instituto Nacional do Câncer (INCA) registra, a cada ano, cerca de 185 mil novos casos de câncer de pele no geral. A maioria tem relação direta com a exposição a raios solares danosos – o que num país tropical, litorâneo e agrícola como o Brasil ganha proporções gigantescas.

 

 

 

 

 

 

 

 

Texto/Fonte: Ong Cirinho Sorrindo
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