Foto: Edson Rodrigues/ Secom MT/Fotos Públicas
Terça, 08 de fevereiro de 2022 - 12:28:45
Acidentes e mortes nas rodovias geram prejuízo de R$ 12 bi ao Brasil
ACIDENTES

O índice de acidentes nas rodovias federais brasileiras aumentou 1,6% em 2021 em comparação com 2020 – as ocorrências passaram de 63.447 para 64.452 casos. O mesmo se deu com as mortes, que cresceram 2%, passando de 5.287 vidas perdidas na malha federal, em 2020, para 5.391, no ano passado.

Esses dados constam no Painel CNT de Consultas Dinâmicas dos Acidentes Rodoviários, divulgado nesta terça-feira (8/2) pela Confederação Nacional do Transporte.

O Painel reúne dados de acidentes de 2007 a 2021. Nele, é possível realizar pesquisas interativas e recortes, nacional e por estado, que permitem conhecer a realidade das rodovias brasileiras.

O custo anual estimado dos acidentes ocorridos em rodovias federais no Brasil chegou a R$ 12,19 bilhões. Esse montante é superior ao valor total efetivamente investido em rodovias em 2021 (R$ 5,76 bilhões).

Os dados gerais do Painel CNT de Acidentes de 2021 mostram que o tipo mais frequente de casualidade com vítimas é a colisão (60,2%), responsável por 61,3% das mortes relacionadas com acidentes de trânsito nas rodovias federais. A fatalidade acomete, majoritariamente, homens (82,2%) e, predominantemente, acontece de sexta-feira a domingo.

Ranking negativo

Em relação ao ranking de acidentes na malha rodoviária federal, a BR-101 é a rodovia que contabiliza o maior número de ocorrências com vítimas, 9.257. Em seguida está a BR-116. Porém cabe ressaltar que essas são as rodovias mais extensas do país. Em termos de acidentes ponderados pela extensão, a BR-381 e a BR-465 são as mais críticas, com o respectivo registro de 31,5 e 31,3 acidentes a cada 10 quilômetros.

O Painel CNT de Consultas Dinâmicas dos Acidentes Rodoviários visa chamar a atenção do transportador para o cenário nacional. Ao saber quais são as rodovias onde ocorre o maior número de acidentes e mortes e os tipos de acidente mais frequentes, os usuários podem se programar melhor para adotar medidas preventivas de segurança.

Texto/Fonte: METRÓPOLES