O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, afirmou neste domingo (11) que está disposto a negociar diretamente com Vladimir Putin para pôr fim à guerra, mas impôs como condição um cessar-fogo imediato. Segundo ele, essa pausa nos combates é necessária para criar um ambiente propício às negociações de paz. No entanto, já na madrugada desta segunda-feira (12), a Ucrânia denunciou o lançamento de 108 drones russos, que feriram ao menos uma pessoa e atingiram a infraestrutura ferroviária.
A empresa Ukrzaliznytsia (Ferrovias Ucranianas) afirmou que “as propostas de trégua estão sendo ignoradas” e que os ataques continuam. Ainda assim, as expectativas se voltam para uma possível reunião entre os líderes na próxima quinta-feira (15), em Istambul, na Turquia, onde o presidente turco Recep Tayyip Erdogan ofereceu sediar as conversas.
O presidente dos EUA, Donald Trump, criticou a postura ucraniana ao pressionar Zelensky a aceitar o encontro com Putin mesmo sem cessar-fogo, afirmando que “a Ucrânia deve concordar com isso imediatamente”. Já o papa Leão XIV, em sua primeira oração dominical como pontífice, fez um apelo por uma “paz autêntica, justa e duradoura”, referindo-se ao conflito como parte de uma “Terceira Guerra Mundial fragmentada”.