O juiz Geraldo Fidelis, da Vara de Execuções Penais de Cuiabá, negou ao ex-comendador João Arcanjo Ribeiro, o pedido para manter em sigilo as viagens feitas por ele. A decisão foi publicada no dia 17 de maio.
No pedido, a defesa argumentou risco a segurança. “Os deslocamentos do apenado (viagens), por demandarem prévia comunicação a este Juízo, tornam-se públicos, circunstância que coloca em risco a segurança e a integralidade física do reeducando”, diz trecho de pedido.
Arcanjo já foi considerado o maior líder do crime organizado em Mato Grosso.
Atualmente ele cumpre pena em regime aberto por diversas condenações, entre elas, assassinatos e crimes contra o sistema financeiro.
Ao negar o pedido, o magistrado seguiu parecer do Ministério Público Estadual (MPE).
“Não há notícias de que o apenado tenha sido vítima de qualquer crime ou ameaça, sequer de que esteja sofrendo risco de vida. Assim, ausente a demonstração inequívoca acerca de eventual prejuízo sofrido pelo apenado que justifique a excepcionalidade do caso em tela, não há que se falar em acolhimento da pretensão defensiva”, concluiu o juiz, na decisão.