Com a projeção de uma safra menor e novas altas no dólar, o milho fechou em campo positivo na Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3), segundo informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Os principais vencimentos de milho fecharam o dia em alta nesta quarta (17), onde novas perspectivas de quebra de safra, principalmente de estados com produção relevante nesta primeira safra, vêm sendo constatadas no campo”, comenta.

“Da mesma forma, a moeda americana impactou significativamente, tendo fechado novamente em alta a R$ 4,930 na venda. No cenário internacional, desvalorizações de até 2,0 pontos para os principais contratos. Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam em alta: o vencimento de março/24 foi de R$ 67,93, alta de R$ 1,01 no dia, baixa de R$ 3,83 na semana; maio/24 fechou a R$ 66,38, alta de R$ 0,68 no dia, baixa de R$ 3,70 na semana; o vencimento julho/24 fechou a R$ 65,57, alta de R$ 0,36 no dia e baixa de R$ 2,92 na semana”, completa.

Em Chicago, o milho fechou em queda pelo quarto dia consecutivo. “A cotação de março24, referência para a nossa safra de verão, fechou em baixa de -0,28 % ou $ -1,25 cents/bushel a $ 442,25. A cotação para maio24, fechou em baixa de -0,33 % ou $ -1,50 cents/bushel a $ 453,75”, indica.

“A grande disponibilidade do grão no mercado mundial e americano, dado confirmado pelo USDA nesta sexta-feira, é o grande fator de pressão para o milho. O que evitou maiores perdas para o grão foram os dados de inspeção de embarques, que vieram perto do máximo esperado pelo mercado. O USDA anunciou uma venda privada de 126,7 mil toneladas de milho para o México na terça-feira, enquanto os comerciantes aproveitaram a queda do preço para novos mínimos do ano na sexta-feira”, conclui.