O deputado estadual Eduardo Botelho (União) declarou que não vai aceitar imposições e prefere deixar a legenda, caso a insistência pelo nome do deputado federal Fábio Garcia (União) perdure, sem ao menos uma justificativa pautada em pesquisa de opinião popular.

“Isto está claro que eu não vou aceitar. É isso que eu quero ver. Qual que é? O que é isso? Ele (governador Mauro Mendes) tem que colocar isso, e aí eu vou decidir se aceito ou não aceito. 'Aí, vocês me liberam do partido? Liberou? Então, tchau, obrigado'. Cada um pro seu lado e cada um cuida da sua vida. Não tenho problema nenhum”, garantiu.

Nesta semana, o federal, que é presidente do partido em Mato Grosso, chegou a dizer que “outros critérios” também são importantes na decisão do nome para o Alencastro, no entanto, não detalhou quais seriam. Botelho foi enfático ao dizer que não vai aceitar imposições e que isso já foi inclusive conversado com o governador, por uma regra clara, que não seja excludente e muito menos uma imposição pelo nome do presidente do União.

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O presidente da Assembleia, no entanto, ainda busca uma pacificação no partido, que ele mesmo ajudou a fundar. Botelho inclusive já recebeu diversos convites para outros partidos, mas prefere não mostrar preferência.

“Ainda não, porque eu ainda estou trabalhando para ficar dentro, pra estar junto com esse grupo que nós formamos, que nós elegemos, que nós criamos juntos o partido. Nós éramos todos do PSB, eu, o deputado Fábio Garcia, o Mauro Mendes. Depois, nós saímos juntos do PSB e fomos para o DEM, que fundiu e nós ficamos no União”, relembrou.

Botelho chegou a citar que em 2014, atuou na campanha de Garcia para deputado federal e também na sua suplência como senador de Jayme Campos. “Construímos a candidatura do deputado federal Fábio Garcia em 2014. Construímos a suplência dele com o senador Jayme Campos. Construímos a eleição dele para federal, construímos a eleição de Mauro Mendes para prefeito de Cuiabá, para governador do Estado e para a reeleição. Nós estamos todos trabalhando juntos”, enfatizou.