O Brasil, segundo maior produtor de carne bovina do mundo, tem registrado crescimento na pecuária de confinamento, que agora representa 21,3% da produção nacional. De acordo com um estudo da Cargill, que abrange 30% do setor, a eficiência biológica no confinamento aumentou 4% nos últimos anos.
O confinamento, que envolve a criação de gado em áreas restritas com alimentação controlada, tem se expandido devido à pressão para aumentar a produtividade e encurtar o ciclo de engorda. Além disso, tecnologias como inteligência artificial e automação têm impulsionado esse crescimento, com produtores adotando práticas como leitura noturna do cocho e uso de drones para monitoramento do bem-estar animal.
O Brasil exportou a maior parte de sua carne bovina para a China e União Europeia em 2024, com mercados como Japão e Vietnã também se destacando como promissores. A produção de gado em confinamento no país vem crescendo, com cerca de 7,5 milhões de cabeças em 2024, comparado a 3,8 milhões em 2018.