O Brasil alcançou a marca de 213,4 milhões de habitantes em 1º de julho de 2025, segundo estimativa divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) no Diário Oficial da União. O número representa um crescimento de 0,39% em relação ao ano anterior, quando a população era de 212,58 milhões.

Os cálculos do instituto combinam informações sobre natalidade, mortalidade e migração, servindo como base para políticas públicas e diversos indicadores sociais, econômicos e demográficos. Além disso, as estimativas são usadas pelo Tribunal de Contas da União (TCU) para a distribuição dos fundos de participação entre estados e municípios, recurso essencial para o financiamento local.

São Paulo segue como o estado mais populoso, reunindo 46,08 milhões de habitantes — 21,59% do total nacional. Minas Gerais aparece em seguida, com 21,39 milhões, e o Rio de Janeiro mantém a terceira posição, com 17,22 milhões de moradores. No outro extremo, Roraima é a unidade da Federação com menos habitantes: 738,7 mil pessoas.

O crescimento mais expressivo também foi registrado em Roraima, cuja população avançou 3,07% em um ano. Já os aumentos mais tímidos ocorreram no Rio de Janeiro e em Alagoas, ambos com 0,02%, e no Rio Grande do Sul, com 0,03%. Estados como Santa Catarina (1,60%) e Mato Grosso (1,49%) apresentaram expansão acima da média nacional.

Mesmo com a alta, as projeções do IBGE indicam que a população brasileira começará a diminuir a partir de 2042, seis anos antes do que se previa até 2018. Até 2041, o país deve atingir cerca de 220 milhões de pessoas, mas em 2070 esse número deve cair para 199,2 milhões.

O levantamento também mostra uma tendência de queda no número de nascimentos. Foram registrados 2,51 milhões em 2024, 0,8% a menos que em 2022, no quinto recuo consecutivo. Para comparação, em 1976 ocorreram 2,46 milhões de nascimentos, e no ano seguinte 2,56 milhões.