A Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sedec), a Administradora da Zona de Processamento de Exportação de Cáceres (AZPEC) e o Instituto Cordemato promovem nesta quinta-feira (23) o 1º Seminário ZPE de Cáceres, evento preparatório para a inauguração oficial da Zona de Processamento de Exportação (ZPE), marcada para sexta-feira (24), no sudoeste de Mato Grosso.
O seminário visa apresentar o modelo de funcionamento da ZPE e os potenciais de negócios voltados para exportação, reunindo empresários, gestores públicos e investidores interessados em conhecer as vantagens competitivas do novo distrito industrial. Entre os palestrantes confirmados estão Helson Cavalcante Braga, presidente da Associação Brasileira de Zonas de Processamento de Exportação (ABRAZPE), e Fábio Feijó, CEO da ZPE Ceará e presidente do Conselho de Administração da Agência de Desenvolvimento do Estado do Ceará (ADECE).
Além das apresentações técnicas, o evento oferece espaços para networking estratégico, favorecendo a troca de experiências entre empresas, instituições e representantes do poder público. O credenciamento é gratuito e pode ser feito pelo site zpe.cordemato.org.br.
Aécio Rodrigues, diretor-presidente da AZPEC, destacou que o seminário marca um momento histórico para Cáceres e Mato Grosso. “Depois de décadas de trabalho, a ZPE deixa de ser um sonho e passa a ser uma realidade concreta, capaz de transformar a base econômica da nossa região. Empresários, instituições e o poder público caminharão juntos para tornar Cáceres uma referência nacional em industrialização voltada à exportação”, afirmou.
Helson Braga reforçou a importância do início das operações da ZPE para o Estado. “A inauguração da ZPE de Cáceres será um divisor de águas para Mato Grosso. É uma construção coletiva que transforma regiões, gera empregos e coloca o Estado no jogo do comércio internacional”, disse.
Com 240 hectares de área total e infraestrutura alfandegada reconhecida pela Receita Federal, a ZPE de Cáceres oferece incentivos fiscais, cambiais e administrativos, reduzindo custos operacionais e aumentando a competitividade das indústrias exportadoras. O complexo está conectado aos principais corredores logísticos do estado e deve consolidar a cidade como um hub de exportação e desenvolvimento regional.