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Segunda, 04 de janeiro de 2021 - 11:01:05
Casal é preso em flagrante por suspeita da morte do filho de um mês em Mato Grosso
POLÍCIA
Os policiais apuraram que, inicialmente, se tratava de um suposto homicídio culposo, quando os pais da vítima teriam dormido em cima da criança, causando a morte acidental por asfixia.

Policiais civis de Barra do Bugres (165 quilômetros de Cuiabá) prenderam em flagrante um casal envolvido na morte do próprio filho, de apenas um mês de idade, ontem.

Inicialmente, os investigadores foram acionados pela equipe médica do Serviço de Atendimento Médico de Urgência (Samu) para atender uma ocorrência em que envolvia a morte de uma criança de apenas um mês e 11 dias de vida.

Os policiais apuraram que, inicialmente, se tratava de um suposto homicídio culposo, quando os pais da vítima teriam dormido em cima da criança, causando a morte acidental por asfixia.

Em continuidade às diligências, a equipe policial analisou minuciosamente o local do crime. Os investigadores encontraram manchas de sangue na varanda da residência e a Perícia Oficial e Identificação Técnica confirmou que se tratava de sangue humano.

Em interrogatório ao delegado Rodolpho Bandeira, os suspeitos demostraram frieza ao relatar o fato, sem mostrar qualquer tipo de culpa ou afeto pela vítima. O casal também apresentou versões conflitantes, dando a entender que estavam protegendo um ao outro e que desconhecia a procedência do sangue encontrado na varanda da residência.

Já à tarde, a equipe do Instituto Médico Legal realizou o exame necroscópico, concluindo que a morte do bebê teve como causa traumatismo cranioencefálico e provável convulsão causada por instrumento contuso.

“Em nenhum momento houve comoção por parte dos suspeitos, que sequer se preocuparam com os trâmites do sepultamento do bebê, tampouco, esboçaram qualquer tipo de reação quando receberam voz de prisão em flagrante”, afirmou o delegado.

Os dois suspeitos vão responder pelo crime de homicídio qualificado, cometido por meio cruel, e fraude processual por terem mudado artificialmente o local de crime, no intuito de induzir a erro o trabalho pericial e policial, informou a assessoria da Polícia Civil.

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