Foto: REPRODUÇÃO/ Só Notícias/Lucas Torres
Terça, 23 de janeiro de 2024 - 08:27:08
Casal é preso em operação da Polícia Civil no Mato Grosso e atividade de empresa é suspensa
POLÍCIA
A Polícia Civil, por meio da Delegacia Especializada de Defesa do Consumidor deflagou, esta manhã, a operação Metal Force para cumprimento de seis ordens judiciais

A Polícia Civil, por meio da Delegacia Especializada de Defesa do Consumidor deflagou, esta manhã, a operação Metal Force para cumprimento de seis ordens judiciais, entre mandados de prisões preventivas, buscas e apreensões, bloqueio de bens e valores para reparação das vítimas e suspensão da atividade econômica de uma empresa de serralheria. O casal dono da empresa, 38 e 26 anos, foi preso em um apartamento na capital, sendo identificado nas investigações da Decon mais de 40 vítimas em Cuiabá.

A polícia informou a que o casal se apropriava dos valores pagos pelos consumidores para a confecção, entrega e instalação de portas, portões, janelas e até de uma prateleira e de um pergolado residencial, além de outros objetos de ferro, deixando de entregar, total ou parcialmente, os produtos e serviços contratados.

Quando os clientes insistiam em cobrar a entrega dos produtos e serviços pelos quais haviam pago, o casal os tratava com mentiras, ofensas, ameaças e até agressões físicas. A proprietária do estabelecimento usava com frequência de deboche do consumidor e da Justiça dizendo para os clientes procurarem os seus direitos pois “não daria em nada”, como das vezes anteriores, informou a Polícia Civil.

Policiais e até mesmo um promotor de justiça, que adquiriu um pergolado de metal para a construção de sua residência, foram coagidos pela suspeita com a ameaça de os denunciar nas corregedorias dos seus órgãos, caso continuassem cobrando a entrega dos produtos e serviços.

A investigada chegou a registrar boletins de ocorrência na Polícia Civil contra o promotor de Justiça e contra os policiais civis da Delegacia do Consumidor, que procuravam o casal para os intimar para interrogatório.

Segundo o delegado da Decon, Rogério Ferreira, os suspeitos responderão por apropriação indébita, crime contra as relações de consumo e outros delitos com penas somadas que podem ultrapassar os 12 anos de prisão e multa.

Texto/Fonte: Com Informações, Só Notícias