A Secretaria de Saúde, através do Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde (Cievs), divulgou o panorama dos casos de dengue, chikungunya e zika registrados desde o início do ano até o começo de agosto.
Até agora, foram confirmados 886 casos de dengue, sendo 22 com sinais de alarme e um caso de dengue grave. No mesmo período, 1.402 casos de chikungunya foram registrados. A zika vírus permanece estável, com apenas três casos confirmados.
O levantamento também mostrou que, na dengue, 49,28% dos infectados são homens, enquanto 50,72% são mulheres. O maior número de casos foi registrado em maio, com 346 notificações. Entre os homens, a faixa etária mais afetada é de 21 a 30 anos. Entre as mulheres, também nessa faixa etária, foram 83 casos confirmados.
No caso da chikungunya, 56,28% dos pacientes são mulheres e 43,72% são homens. A maior incidência foi em maio, com 784 casos. Homens entre 11 e 20 anos foram os mais afetados, enquanto entre as mulheres, a faixa etária mais atingida foi de 31 a 40 anos.
A coordenadora de Vigilância em Saúde, Taynná Vacaro, alertou sobre a importância da vigilância contínua e da eliminação de criadouros do mosquito Aedes aegypti, que transmite essas doenças. Ela destacou que a chikungunya pode causar sintomas prolongados, como dores nas articulações, que podem durar até 90 dias ou mais.
A Vigilância Sanitária também chamou a atenção para os problemas de água parada e sujeira em bocas de lobo, que contribuem para a proliferação do mosquito. A população é incentivada a colaborar com a limpeza dos quintais e eliminação de focos de água parada para ajudar no combate ao Aedes aegypti.
Denúncias sobre possíveis criadouros podem ser feitas pelo telefone 150 ou pelo aplicativo da Vigilância Sanitária.