A China revelou um novo modelo de minidrone, semelhante a um mosquito, desenvolvido para uso em missões militares e de inteligência. A inovação foi exibida em uma reportagem do canal estatal CCTV7, especializado em cobertura militar. O equipamento, descrito como um "robô biônico", foi apresentado por Liang Hexiang, pesquisador da Universidade Nacional de Tecnologia de Defesa (NUDT), que também atua no desenvolvimento de robôs humanoides.

O minúsculo dispositivo é voltado para a coleta de informações e missões especiais, com destaque para sua leveza e capacidade de se infiltrar de forma discreta em zonas de conflito. A reportagem também mostrou um protótipo de minidrone com quatro asas, controlado via smartphone.

A criação chinesa é semelhante ao "RoboBee", um projeto da Universidade de Harvard com fins ambientais e agrícolas. Porém, a versão chinesa é menor e voltada para operações militares. O desenvolvimento desses drones exige a miniaturização de componentes como câmeras, microfones, baterias e sensores, além de robustez para enfrentar condições adversas em campo de batalha.

Embora minidrones como o "RoboBee" ainda não sejam considerados ideais para missões militares, modelos maiores como o "Black Hornet", fabricado na Noruega, já são utilizados por forças armadas da Alemanha e de outros países. Com tamanho equivalente à palma da mão, ele oferece imagens em HD, é silencioso e possui autonomia de voo de até 25 minutos, sendo amplamente usado para reconhecimento tático.

Estados Unidos e outras potências também mantêm programas secretos de desenvolvimento de nanodrones para uso militar, ampliando a corrida global por tecnologias de espionagem cada vez mais discretas e eficazes.