Confira como ficam as condições do tempo em todo o Brasil entre os dias 8 e 12 de janeiro. Temperaturas elevadas e volumes expressivos de chuva são desafio para agricultores e criadores.
A semana será quente e chuvosa nos três estados sulinos. Nesta segunda-feira (8), um cavado meteorológico (área de baixa pressão atmosférica) deve atuar na região, levando bom volume de chuva ao oeste do Rio Grande do Sul.
Nessa área, o acumulado em cinco dias deve ficar em torno de 100 mm, contribuindo para a reposição de umidade do solo.
QUINZENA DE TEMPO MAIS FIRME
Existe o risco para queda de granizo de forma pontual com rajadas de vento acima de 40 km/h entre segunda e quarta-feira (10) nos três estados.
A tendência é de tempo mais firme entre quinta-feira (11) e fim de semana.
No geral, o tempo deve contribuir com as lavouras em desenvolvimento, porém o excesso de chuva pode comprometer os trabalhos em campo na faixa oeste do território gaúcho.
Os quatro estados da região devem ter uma semana quente e chuvosa. Os acumulados em cinco dias ficarão entre 20 e 40 mm em São Paulo e Rio de Janeiro; de 50 a 60 mm no Espírito Santo; e entre 80 e 100 mm em Minas Gerais.
A chuva deve atrasar a semeadura do algodão em Minas, mas contribui com a umidade do solo para pastagens e cafezais em todas as áreas, como também o setor de hortifrúti no Cinturão Verde de São Paulo.
A temperatura máxima deve ficar entre 30 °C e 32 ºC em praticamente todas as áreas da região. A exceção é o interior paulista, onde as máximas podem atingir 39 ºC, causando estresse térmico nas lavouras em desenvolvimento.
Mato Grosso do Sul enfrenta calorão, com temperatura máxima em torno de 40 ºC durante toda a semana. O volume de chuva no estado varia de 20 a 40 mm, causando estresse térmico e hídrico nas lavouras de verão.
Já Mato Grosso e Goiás terão condições melhores, com máximas em torno de 33 ºC e acumulados de chuva entre 60 e 100 mm. Esses índices contribuem para o desenvolvimento do milho e da soja e para recuperação de pastagens, além de aliviar o estresse térmico do gado em confinamento.
A semana será quente na faixa leste da região, com temperatura máxima na casa de 37 ºC. A chuva deve se concentrar no interior da Bahia, Piauí e Maranhão, com volume entre 30 e 50 mm, contribuindo para reposição de umidade no solo.
Já nos estados de Sergipe, Alagoas, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte e Ceará, a quantidade de chuva fica entre 10 e 15 mm, o que é insuficiente para reverter o déficit hídrico e ainda oferece risco para surgimento de focos de incêndio.
A semeadura do algodão no Piauí e no Maranhão deve avançar no decorrer dos próximos dias. Na sexta-feira (12), a formação de um novo Vórtice Ciclônico de Altos Níveis (VCAN) deve ajudar a distribuir chuva na faixa leste da região.
Calor e chuva marcam a semana em todas as áreas da região. O volume de chuva no Acre fica em torno de 40 mm; em Rondônia, varia entre 40 e 60 mm; Amazonas, Pará e Tocantins devem registrar de 80 a 100 mm; enquanto que o Amapá pode receber de 100 a 150 mm.
As pancadas contribuem para recuperação de pastagens, reposição de umidade em lavouras em desenvolvimento e para amenizar a sensação de calor de animais confinados.
Em Roraima, a situação de déficit hídrico não será alterada, pois o acumulado da semana não deve ultrapassar 15 mm, com temperatura máxima em torno de 36 ºC durante os próximos cinco dias.