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Sábado, 06 de fevereiro de 2021 - 12:17:45
Com vendedores e compradores fora do mercado, milho fica em campo misto no Brasil
AGRONEGÓCIO
Já as desvalorizações apareceram nas praças de Tangará da Serra/MT (1,47% e preço de R$ 67,00), Campo Novo do Parecis/MT (1,49% e preço de R$ 66,00), Campinas/SP (1,76% e preço de R$ 83,50), Itapetininga/SP (2,44% e preço de R$ 80,00) e São Gabriel do Oes

A sexta-feira (05) chega ao fim com os preços do milho se movimentando em campo misto no mercado físico brasileiro. Em levantamento realizado pela equipe do Notícias Agrícolas, foram percebidas valorizações em Porto de Santos/SP (1,39% e preço de R$ 73,00) e Campo Grande/MS (1,43% e preço de R$ 71,00).

Já as desvalorizações apareceram nas praças de Tangará da Serra/MT (1,47% e preço de R$ 67,00), Campo Novo do Parecis/MT (1,49% e preço de R$ 66,00), Campinas/SP (1,76% e preço de R$ 83,50), Itapetininga/SP (2,44% e preço de R$ 80,00) e São Gabriel do Oeste/MS (2,74% e preço de R$ 71,00).

Confira como ficaram todas as cotações nesta sexta-feira

De acordo com o reporte diário da Radar Investimentos, os preços do milho no mercado físico estiveram pressionados negativamente. “O comprador está recuado, enquanto os vendedores estão com dificuldade de negociar como faziam nas semanas anteriores. O clima está favorável para a colheita”.

A consultoria SAFRAS & Mercado considera que o mercado brasileiro de milho apresentou preços pouco alterados na maior parte das regiões nestes últimos dias. “O ritmo de negócios foi lento. Os vendedores procuraram não ceder em relação às cotações, mas os compradores também mostram estar numa posição relativamente confortável em seus estoques no curto prazo”.

O analista da SAFRAS & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, aponta ainda que, para a safrinha, as negociações permanecem travadas em função da volatilidade cambial e da Bolsa de Chicago ao longo dessa semana.

B3

Os preços futuros do milho operaram em campo misto na Bolsa Brasileira (B3) nesta sexta-feira. As principais cotações registraram movimentações entre 0,86% negativo e 0,17% positivo ao final do dia.

O vencimento março/21 foi cotado à R$ 85,30 com alta de 0,11%, o maio/21 valeu R$ 83,95 com ganho de 0,17%, o julho/21 foi negociado por R$ 77,60 com queda de 0,78% e o setembro/21 teve valor de R$ 74,85 com perda de 0,86%.

Com relação ao fechamento da última semana, os futuros do milho brasileiro acumularam baixa de 1,72% para o março/21 e de 0,21% para o setembro/21, além de elevação de 0,24% para o maio/21 e de 0,65% para o julho/21, na comparação com a última sexta-feira (29).

variação_semanal_milho_B3

Para o analista de mercado da Brandalizze Consulting, Vlamir Brandalizze, ainda falta milho no Brasil nesta reta final de entresafra com a colheita do milho verão devendo ganhar ritmo nos próximos dias, isso reduz a oferta e obriga quem precisa do cereal a ir ao mercado e pagar mais caro.

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