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Thursday, 10 de November de 2022 - 16:13:44
Comentarista da Jovem Pan, diz que Alexandre de Moraes limpa a “bunda” com o relatório do Exército
CLIMA ESTA TENSO
O Coronel rebate a fala do ministro e fala que essa história está longe de acabar, visto que o TSE “enganou” os militares e isso é algo muito grave.

Durante o programa ao vivo neste dia 10, no seu canal do Youtube - https://www.youtube.com/watch?v=4h7uWi_O1us , o jornalista e comentarista Paulo Figueiredo em entrevista com o Coronel do exército Márcio Amaro, diz que o ministro do TSE Alexandre de Moraes, limpa a “bunda” com o relatório que recebeu do Ministério da Defesa, quando questionado por jornalistas no TSE  se a polêmica não acaba, Moraes respondeu: “Já acabou faz tempo”. https://youtu.be/4h7uWi_O1us

O Coronel rebate a fala do ministro e fala que essa história está longe de acabar, visto que o TSE “enganou” os militares e isso é algo muito grave.

Relata ainda que o exército sabe muito bem o que está fazendo, e pede para o povo brasileiro acreditar. “Se existir algo de errado que ocorreu no processo eleitoral será descoberto de alguma maneira, ou o TSE entrega tudo para buscar a certeza, ou será buscado, dentro da Constituição a maneira de se fazer isso”, finaliza.

Na nova nota, a Defesa escreveu: “Com a finalidade de evitar distorções do conteúdo do relatório enviado, ontem (9/11), ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o Ministério da Defesa esclarece que o acurado trabalho da equipe de técnicos militares na fiscalização do sistema eletrônico de votação, embora não tenha apontado, também não excluiu a possibilidade da existência de fraude ou inconsistência nas urnas eletrônicas e no processo eleitoral de 2022. Ademais, o relatório indicou importantes aspectos que demandam esclarecimentos”.

Em outras palavras, as Forças Armadas apenas reforçaram as constatações que já tinham sido feitas e divulgadas por meio de ofício, no qual levantam hipóteses e circunstâncias sobre eventuais fraudes, mas não apresentam provas.

Veja a íntegra da nota:

 

Com a finalidade de evitar distorções do conteúdo do relatório enviado, ontem (9/11), ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o Ministério da Defesa esclarece que o acurado trabalho da equipe de técnicos militares na fiscalização do sistema eletrônico de votação, embora não tenha apontado, também não excluiu a possibilidade da existência de fraude ou inconsistência nas urnas eletrônicas e no processo eleitoral de 2022. Ademais, o relatório indicou importantes aspectos que demandam esclarecimentos. Entre eles:

– houve possível risco à segurança na geração dos programas das urnas eletrônicas devido à ocorrência de acesso dos computadores à rede do TSE durante a compilação do código-fonte;

– os testes de funcionalidade das urnas (Teste de Integridade e Projeto-Piloto com Biometria), da forma como foram realizados, não foram suficientes para afastar a possibilidade da influência de um eventual código malicioso capaz de alterar o funcionamento do sistema de votação; e

– houve restrições ao acesso adequado dos técnicos ao código-fonte e às bibliotecas de software desenvolvidas por terceiros, inviabilizando o completo entendimento da execução do código, que abrange mais de 17 milhões de linhas de programação.

Em consequência dessas constatações e de outros óbices elencados no relatório, não é possível assegurar que os programas que foram executados nas urnas eletrônicas estão livres de inserções maliciosas que alterem o seu funcionamento.

Por isso, o Ministério da Defesa solicitou ao TSE, com urgência, a realização de uma investigação técnica sobre o ocorrido na compilação do código-fonte e de uma análise minuciosa dos códigos que efetivamente foram executados nas urnas eletrônicas, criando-se, para esses fins, uma comissão específica de técnicos renomados da sociedade e de técnicos representantes das entidades fiscalizadoras.

Texto/Fonte: DA REDAÇÃO