A vacinação contra Covid-19 no Brasil segue avançando, mesmo que a passos lentos. Grupo prioritário, 58% (17.606.148 milhões) das pessoas com mais de 60 anos já receberam a primeira dose do imunizante. O número, apesar de ser alto, ainda precisa de ressalvas.
Segundo as fabricantes das vacinas disponíveis no Brasil, é recomendada a aplicação de duas doses para que elas funcionem. Quando consideramos esse grupo, 19% de toda a população acima de 60 anos no Brasil recebeu a imunização completa.
Segundo o Ministério da Saúde, pouco mais de 5 milhões de idosos estão protegidos contra o novo vírus. O Brasil tem mais de 30 milhões de pessoas nessa faixa etária, número que representa 13% da população do país.
No último dia 17, completou-se três meses desde que a primeira dose de vacina contra a Covid-19 foi aplicada em território brasileiro. Durante esse período, pessoas com mais de 60 anos foram escalonadas segundo a idade e chamadas para receber a dose, seguindo as regras estabelecidas pelo Plano Nacional de Imunização.
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Pessoas mais velhas fazem parte do grupo de risco por causa do sistema imunológico, que responde de maneira menos ágil a doenças. Além disso, é mais comum haver comorbidades nessa faixa etária, o que num quadro grave de Covid-19 pode fazer com que o indivíduo evolua mais rapidamente para uma situação severa.
A médica infectologista da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e consultora da Sociedade Brasileira de Infectologia Raquel Stucchi afirma que a priorização desse grupo tão vulnerável seria para diminuir a mortalidade, o que não está acontecendo na velocidade correta.
“Sabemos há mais de um ano que quem morre mais é a população idosa e, mesmo assim, muitos lugares do país não começaram a vacinar nem abaixo dos 65 anos”, afirma.
Stucchi afirma que os resultados da imunização são baixos e muito aquém da capacidade já vista em outros programas no país. Segundo ela, 19% de idosos protegidos seria uma porcentagem aceitável, se fosse no final do primeiro mês de vacinação.