O mercado brasileiro de soja teve mais um dia parado na volta do feriado de Carnaval. Os preços oscilaram de estáveis a mais baixos. Mesmo com o patamar elevado de Chicago, os prêmios mais baixos puxaram as cotações internas. O dólar teve pouco impacto no movimento.
Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a quarta-feira (22) com preços mais baixos. O dia foi de realização de lucros, após os recentes ganhos por conta dos efeitos do clima sobre a produção da Argentina.
A queda do petróleo no mercado internacional, o clima de aversão ao risco e a retomada dos negócios no Brasil após o feriado de Carnaval serviram de pretexto para a correção técnica.
A perspectiva de uma safra recorde no Brasil, compensando as perdas argentinas, e a possibilidade da China voltar sua intenção de compra do mercado americano para o brasileiro também são fatores de pressão.
Os contratos da soja em grão com entrega em março fecharam com baixa de 9,25 centavos ou 0,59% a US$ 15,39 1/2 por bushel. A posição maio teve cotação de US$ 15,34 3/4 por bushel, com perda de 9,25 centavos de dólar ou 0,59%.
Nos subprodutos, a posição maio do farelo fechou com baixa de US$ 4,10 ou 0,85% a US$ 491,10 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em maio fecharam a 63,05 centavos de dólar, com ganho de 0,10 centavo ou 0,15%.
O dólar comercial encerrou a sessão em alta de 0,11%, sendo negociado a R$ 5,1700 para venda e a R$ 5,1680 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,1530 e a máxima de R$ 5,2130.