O Brasil se prepara para adotar o padrão DTV+, a chamada TV 3.0, que promete transformar a experiência televisiva ao oferecer imagem em até 8K, som de cinema, interatividade e personalização de conteúdo e publicidade. O decreto que define a tecnologia deve ser publicado em breve, e a expectativa é que os primeiros usuários tenham acesso já durante a Copa do Mundo de 2026 — ou até antes, dependendo da preparação das emissoras.

Segundo o Ministério das Comunicações, a nova geração da TV aberta permitirá que os canais funcionem como aplicativos, em um formato próximo ao das atuais smart TVs. A publicidade também ganhará recursos de segmentação, exibindo anúncios de acordo com os interesses de cada espectador. Além disso, será possível interagir em tempo real, votar em enquetes e até comprar produtos exibidos em programas ou novelas.

Apesar das novidades, não será necessária conexão à internet para aproveitar a alta definição e o som imersivo. No entanto, quem optar por conectar o aparelho terá acesso a recursos extras de personalização e compras online.

Para usar a tecnologia no início da implantação, será preciso adquirir um conversor específico, semelhante ao que ocorreu na transição da TV analógica para a digital. O preço ainda não foi definido, já que os equipamentos estão em fase de protótipo. No futuro, a previsão é que os televisores já sejam fabricados com o DTV+ integrado.

Testes já estão sendo realizados pela Globo em algumas regiões, tanto via antena tradicional quanto pelo Globoplay, preparando o caminho para a chegada da nova geração da televisão brasileira.