O Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso (CBMMT) segue atuando de forma intensa no combate a 27 incêndios florestais nesta terça-feira (26.8), em diversas regiões do estado. Entre os focos ativos, 12 já estão controlados, sem risco imediato de propagação, localizados em municípios como Cláudia, Alto Paraguai, Ipiranga do Norte, Santa Carmem, Sinop, Nova Maringá, Cáceres e Vila Bela da Santíssima Trindade.
As equipes trabalham diretamente em campo com apoio de máquinas pesadas, caminhões-pipa, três aeronaves e um helicóptero, garantindo contenção das chamas e proteção de vidas, propriedades e do meio ambiente. O Grupo de Aviação Bombeiro Militar (GAvBM), a Defesa Civil do Estado e o Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer) atuam de forma integrada para assegurar resposta rápida e eficaz.
Além dos focos ativos, o CBMMT realiza monitoramento de 79 focos de calor em todo o estado, sendo 42 incêndios florestais — 14 em terras indígenas — e 37 queimadas irregulares. As ocorrências em áreas indígenas incluem TIs Parabubure, Areões, Marechal Rondon, Pimentel Barbosa e Capoto/Jarina, entre outras, sendo de responsabilidade de órgãos federais, já que o Estado não possui autorização para atuar nesses locais.
As queimadas irregulares são fiscalizadas por meio da Operação Infravermelho, com monitoramento feito na Sala de Situação Central do Batalhão de Emergências Ambientais (BEA), em Cuiabá. O uso de imagens de satélite e tecnologias auxilia na identificação precoce de áreas de risco e na responsabilização de infratores.
Desde o início do período proibitivo de uso do fogo, o CBMMT já extinguiu 166 focos ativos em 105 municípios, entre incêndios florestais e queimadas irregulares. Entre as cidades atendidas estão Cuiabá, Sinop, Barra do Garças, Nova Maringá, Vila Bela da Santíssima Trindade, Alta Floresta, Peixoto de Azevedo, entre outras.
Conforme dados do Programa BDQueimadas do Inpe, nas últimas 24 horas Mato Grosso registrou 344 focos de calor: 264 na Amazônia, 75 no Cerrado e cinco no Pantanal. Vale lembrar que um foco isolado não caracteriza incêndio florestal, mas a concentração de vários focos em uma área geralmente indica ocorrência de fogo.
O CBMMT reforça à população a proibição do uso de fogo para manejo de áreas rurais: no Pantanal, de 1º de junho a 31 de dezembro; na Amazônia e no Cerrado, de 1º de julho a 30 de novembro. Nas áreas urbanas, a proibição é permanente. Denúncias devem ser feitas imediatamente pelos números 193 ou 190.