Foto:
Segunda, 22 de março de 2021 - 15:03:23
Estado recua de antecipar feriados e prepara “medidas de guerra” contra Covid
COMBATE AO COVID-19
MT anuncia até amanhã medidas duríssimas; tendência é lockdown com fechamento de cidades

O Governo de Mato Grosso vai anunciar nesta terça-feira (23.03) quais serão as novas medidas para conter os avanços da Covid-19, que serão adotadas em todo o Estado. O diálogo permanente com todos os Poderes, setor produtivo e sociedade civil organizada está permitindo que se chegue a uma proposta que surta impacto na desaceleração da transmissão do vírus. 

O consenso entre os setores e o Governo é de que há a necessidade urgente de se tomar medidas mais efetivas. Por isso, as novas ações deverão ter início na próxima sexta-feira, dia 26 de março. 

Como foi apurado uma das medidas será o recuo da antecipação de feriados, anunciada na última sexta-feira. A avaliação é de que ela não surtirá o efeito desejado e, inclusive, pode gerar mais aglomerações.

A antecipação de feriados visava manter boa parte dos serviços não essenciais paralisados. O objetivo é que as pessoas fiquem a maior parte do tempo possível em casa.

Thank you for watching

Com esta medida, a população teria 9 dias “de folga”, sendo cinco nesta semana, a partir do dia 24, e quatro na próxima começando no dia 1º de abril. Além disso, o fechamento do comércio às 19h00 de segunda a sexta e ao meio-dia nos sábados segue mantida.

PEDIDO DE LOCKDOWN

Nesta segunda-feira, o Sindicato dos Médicos de Mato Grosso publicou uma nota pública pedindo a implantação do lockdown em todos os municípios. Segundo a nota, o sistema de saúde no Estado está colapsado e a medida de quarentena obrigatória ou lockdown é extremamente necessária.

"Conclui-se que essa medida de quarentena ou lockdown já vem com atraso considerável. Adiar ainda mais essa decisão pode trazer ainda mais desgraças às famílias mato-grossenses", diz a nota.

O Sindicato alerta que, no atual cenário, existe a possibilidade das pessoas morrerem sem, sequer, serem atendidas nas unidades de saúde. "As pessoas vão morrer sem assistência médica e isso é uma situação extrema que pode inclusive sobrecarregar o sistema funerário", finaliza a nota.

Texto/Fonte: