O acidente vascular cerebral (AVC) é a terceira principal causa de morte no mundo e a principal causa de incapacidade. No Brasil, o número de casos também tem crescido, com destaque para jovens mulheres, especialmente aquelas que fumam e usam contraceptivos hormonais. O tabagismo é o principal fator de risco modificável para o AVC em mulheres jovens, e o risco aumenta quando o uso de anticoncepcionais é associado a predisposições genéticas, como trombofilias.
Estudos mostram que mulheres de até 35 anos têm 44% mais chances de sofrer um AVC isquêmico em comparação aos homens, e esses riscos são mais elevados para aquelas com fatores de risco como hipertensão, diabetes e sedentarismo.
Embora o AVC seja mais frequentemente associado a idosos, sua incidência entre os jovens tem aumentado, refletindo uma tendência global, com fatores como obesidade, estresse e o uso de anticoncepcionais. A rápida identificação e tratamento do AVC são cruciais para reduzir os danos, que podem ser temporários ou permanentes dependendo da rapidez do atendimento médico.
Recentemente, a morte de Karen Silva, ex-participante do The Voice Kids, aos 17 anos, devido a um AVC, trouxe maior atenção para a doença entre os mais jovens. Ela, que era saudável e sem histórico de problemas médicos, faleceu repentinamente, destacando a gravidade e imprevisibilidade do AVC.