O empresário Renê Júnior, assassino confesso do gari Laudemir de Souza Fernandes, morto em 11 de agosto, manteve contato com um coronel da reserva da Polícia Militar após o crime. Renê buscou orientações sobre a chegada de policiais, e o ex-coronel afirmou ter solicitado "cautela na abordagem dos fatos".
As mensagens mostram Renê surpreso com a condução à delegacia, questionando o procedimento, enquanto o militar reforçava que tudo seguiria a apuração da Polícia Civil. Antes de confessar o homicídio, Renê tentou negar envolvimento, alegando estar no "lugar errado na hora errada".
A esposa do empresário também foi indiciada por porte ilegal de arma, por permitir que Renê utilizasse seu armamento. Caso condenado, Renê Júnior pode cumprir até 35 anos de prisão. A vítima, Laudemir, trabalhava para uma empresa terceirizada de limpeza urbana.