Afastado da Secretaria de Saúde do Estado, Gilberto Figueiredo (UB), que ocupa o posto de deputado estadual, criticou duramente, nesta segunda-feira (15), as acusações contra a ex-secretária de Estado de Saúde, Kelluby de Oliveira e da secretária-adjunta de Gestão Hospitalar, Caroline Campos Dobes Conturbia Neves. Segundo ele, o advogado Frederico Aurélio Bispo, diretor-executivo da Síntese Comercial Hospitalar, mente ao lançar suspeitas contra elas de participação em um esquema de formação de cartel de empresas para vencimento de licitações.

"São pessoas que foram citadas em um ato de calúnia e difamação e devem responder por isso. Todos os atos da Secretaria de Saúde foram subsidiados pela Procuradoria Geral do Estado para a garantia e cumprimento da segurança jurídica. Não existe ninguém na Secretaria de Saúde participando de fraude ou corrupção. Quem apontou isso será responsabilizado até a última gota", disse.

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Em um discurso na tribuna da Câmara Municipal de Cuiabá no dia 11 deste mês, Frederico Bispo citou o nome da ex-secretária de Estado de Saúde, Kelluby de Oliveira, e da secretária-adjunta de Gestão Hospitalar, Caroline Campos Dobes Conturbia Neves, como possíveis nomes da "mulher da SES", que teriam sido apontadadas em troca de mensagens interceptadas pela Delegacia Especializada de Combate à Corrupção (Deccor).

Em tom crítico, Gilberto Figueiredo avaliou que as declarações são resultados de inconformismo do empresário com a derrota em licitações realizadas pela saúde.

"Havia uma reserva de mercado e com a quebra disso naturalmente manifestações ocorrem. A Secretaria de Saúde jamais recebeu ofício deste senhor com pedido de providências com relação à alguma irregularidade que tenha supostamente ocorrido", concluiu.