Três novas fabricantes chinesas de smartphones — Honor, Jovi e Oppo — estão desembarcando no mercado brasileiro com modelos intermediários e promessa de competir diretamente com marcas consolidadas como Samsung e Motorola. Os aparelhos testados pelo g1 foram o Honor Magic7 Lite, Jovi V50 e Oppo Reno 13, todos equipados com Android 15, 12 GB de RAM, 512 GB de armazenamento e recursos de inteligência artificial como o Gemini, do Google.

Apesar do apelo visual e boas especificações, os preços elevados — entre R$ 4.600 e R$ 5.000 — colocam os modelos em desvantagem frente a intermediários nacionais por cerca de R$ 2.500. O desempenho foi avaliado como bom, especialmente no Oppo Reno 13, que utiliza o chip mais recente da lista (MediaTek Dimensity 8350). Os demais modelos usam processadores de 2022 e 2023.

O Jovi V50 se destacou pela maior duração de bateria nos testes (18h17), boas câmeras — com parceria da Zeiss — e um conjunto robusto de garantias e serviços extras: até 4 anos de cobertura para bateria e revisões anuais gratuitas. Já o Oppo Reno 13 foi o mais elogiado pelo design, com acabamento em vidro fosco e resistência IP69, incluindo imersão em água quente.

Apesar da qualidade geral, o g1 alerta que o alto custo ainda é um entrave frente a opções mais baratas e conhecidas do consumidor brasileiro. A fabricação local prometida por Jovi e Oppo pode ser um caminho para reduzir preços futuramente.