Um incêndio registrado na manhã desta terça-feira (24) atingiu o Ministério da Igualdade Racial, na Esplanada dos Ministérios, deixando uma pessoa com queimaduras e outras seis intoxicadas pela fumaça. Todas foram levadas ao hospital após atendimento inicial do Corpo de Bombeiros, enquanto outras 24 vítimas receberam cuidados no local e foram liberadas em seguida.

A ocorrência teve início após uma explosão em uma subestação de energia instalada na área externa do Bloco C, espaço compartilhado por seis ministérios: MGI, MDA, MDS, MIR, MMulheres e MPI. A CEB Ipes explicou que o incidente ocorreu durante um procedimento de manutenção realizado por um funcionário terceirizado, que utilizava uniforme antichamas e EPIs completos. Ele foi o ferido mais grave e permanece sem atualização oficial sobre seu estado de saúde.

Imagens captadas no local mostraram servidores deixando o edifício às pressas, alguns tossindo e cobrindo o rosto devido à fumaça que se espalhou rapidamente pelos corredores. Militares do Corpo de Bombeiros e equipes internas de brigada atuaram para controlar o foco das chamas e conduzir a evacuação do prédio, seguindo protocolos de emergência.

Inicialmente, tanto a Neoenergia quanto a CEB Ipes negaram responsabilidade pelo equipamento que sofreu a explosão. No entanto, cerca de uma hora após o incidente, a CEB admitiu ter se equivocado e assumiu a responsabilidade pelo dispositivo e pelo trabalhador ferido. A Neoenergia, por sua vez, manteve a posição de que é responsável apenas pela subestação da qual a CEB também faz uso.

De acordo com o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, o curto-circuito originou um princípio de incêndio logo contido pelas equipes de emergência. O MGI determinou que servidores das pastas instaladas no Bloco C cumpram o restante da jornada em regime de teletrabalho, enquanto Polícia Militar e Corpo de Bombeiros continuam monitorando a área.