O ex-presidente dos Estados Unidos Joe Biden foi submetido recentemente a uma cirurgia para retirada de células cancerígenas da pele, informou a Reuters nesta quinta-feira (4), com base em apuração da NBC News. O procedimento utilizado foi a cirurgia de Mohs, método comum para tratar os tipos mais recorrentes de câncer de pele.
Durante sua gestão, em 2023, Biden já havia removido uma lesão identificada como carcinoma basocelular em um exame de rotina. Aos 82 anos, sua saúde esteve constantemente em debate público, especialmente após a desistência de sua candidatura à reeleição, em julho de 2024, semanas depois de uma performance considerada fraca em um debate contra Donald Trump, que reacendeu preocupações dentro do Partido Democrata.
Biden, que fez história como o presidente mais velho eleito até então, perdeu esse recorde no ano passado para Trump, hoje com 79 anos e atual chefe de Estado. Desde que deixou a Casa Branca, o democrata tem mantido uma postura discreta, limitando-se a aparições pontuais. Em abril, chegou a defender em discurso a preservação da Previdência Social frente às propostas de cortes da atual administração republicana.
O estado de saúde de Biden ganhou maior atenção em maio, quando foi divulgado seu diagnóstico de câncer de próstata com metástase nos ossos. Segundo informações de seu gabinete, o caso recebeu escore de Gleason 9, classificação entre as mais agressivas. A doença, que afeta a uretra e pode se desenvolver lentamente, muitas vezes não apresenta sintomas por anos, embora em casos avançados, como o do ex-presidente, exija acompanhamento intensivo.
Biden, que agradeceu publicamente as mensagens de apoio após o diagnóstico, segue em tratamento enquanto se recupera da cirurgia dermatológica.