Foto: Infografia: Dhara Pereira/g1
Monday, 23 de June de 2025 - 15:30:50
Juliana Marins é vista por drone 500 metros abaixo de desfiladeiro no vulcão Rinjani
BRASILEIRA SEGUE IMÓVEL APÓS QUEDA EM PENHASCO NA INDONÉSIA

Juliana Marins, de 26 anos, foi localizada na manhã desta segunda-feira (23), no horário local de Lombok, Indonésia, imóvel em um paredão rochoso a cerca de 500 metros abaixo da trilha onde caiu no vulcão Rinjani. A informação foi divulgada pela equipe de resgate, que utilizou um drone para encontrá-la. Segundo a postagem oficial, Juliana estava visualmente sem sinais de movimento.

A brasileira, natural de Niterói (RJ), fazia um mochilão pela Ásia desde fevereiro e realizava a trilha acompanhada de turistas e um guia local. Segundo familiares, ela ficou para trás após relatar cansaço, mas o grupo seguiu caminho sem esperar. Juliana teria então escorregado em um desfiladeiro na madrugada de sábado (21), horário local.

O perfil @resgatejulianamarins, criado pela família para acompanhar a operação, afirmou que as condições climáticas no local seguem severas, com neblina densa e visibilidade baixa. As cordas disponíveis não são suficientes para alcançar a profundidade do penhasco, o que compromete a ação dos socorristas. Ainda não há confirmação se os esforços continuarão durante a noite.

A irmã da vítima, Mariana Marins, desmentiu informações de que Juliana teria recebido água ou alimentos e criticou duramente a condução da operação. “Não agilizam o processo de resgate! Lento, sem planejamento, competência e estrutura”, escreveu nas redes.

O embaixador do Brasil na Indonésia admitiu que divulgou dados incorretos inicialmente, baseando-se em informações repassadas por autoridades locais. Enquanto isso, o parque onde o acidente ocorreu mantém as trilhas abertas para outros turistas, o que a família considera um descaso.

Juliana é formada em Publicidade e Propaganda pela UFRJ e também atua como dançarina de pole dance. Antes da Indonésia, já havia visitado países como Filipinas, Vietnã e Tailândia. A trilha do Rinjani é conhecida por sua beleza, mas também pelos riscos, agravados durante períodos de instabilidade climática. A família segue cobrando transparência e celeridade no resgate.

Texto/Fonte: G1