Foto: Reprodução/TV Globo
Thursday, 10 de July de 2025 - 07:12:09
Laudo aponta que Juliana sobreviveu por até 15 minutos após queda, mas sem chances de reagir
NOVA AUTÓPSIA CONFIRMA QUEDA COMO CAUSA DA MORTE DE JULIANA MARINS

O novo laudo do Instituto Médico Legal do Rio de Janeiro concluiu que a terapeuta capilar Juliana Marins morreu devido a uma hemorragia interna causada por politraumatismos, compatíveis com uma queda de grande altura. A análise, realizada após nova autópsia no Brasil, indicou que Juliana permaneceu viva por um curto período, entre 10 e 15 minutos, mas sem condições de se locomover ou pedir socorro.

Por já estar embalsamado, o corpo apresentou limitações para análise de alguns dados, como o horário exato da morte e sinais clínicos mais sutis. Ainda assim, o laudo identificou fraturas múltiplas na pelve, tórax e crânio. Também foram detectadas lesões de defesa no antebraço e na mão direita, além de indícios de que a vítima pode ter passado por um período de agonia antes do óbito.

A perícia brasileira não teve acesso ao local onde Juliana foi encontrada na Indonésia, o que comprometeu a avaliação da dinâmica da queda. Contudo, foram observadas marcas no corpo compatíveis com arrasto, possivelmente provocadas pela inclinação do terreno.

Não foram identificados sinais de violência sexual, tortura ou agressão física por terceiros. Testes toxicológicos indicaram apenas o uso do antidepressivo venlafaxina, sem traços de drogas ilícitas ou desnutrição.

O laudo brasileiro não entra em contradição com a autópsia feita na Indonésia, reforçando a conclusão de que a morte decorreu de um impacto de alta energia.

A nova perícia foi solicitada pela família à Justiça brasileira, o que adiou a cremação do corpo. Além da Polícia Civil do Rio de Janeiro, um perito particular acompanhou os procedimentos. Exames genéticos complementares ainda estão em andamento.

Texto/Fonte: G1