Desde o início de 2025, o governo federal já determinou a proibição de mais de 20 marcas de azeite, totalizando mais de 70 ações desde janeiro de 2024. As proibições foram motivadas por diversas irregularidades, como adulteração, falsificação, uso de óleos vegetais no lugar de azeite de oliva, falhas sanitárias, problemas na rotulagem e empresas atuando sem CNPJ válido.
As listas de marcas e lotes vetados são mantidas tanto pelo Ministério da Agricultura quanto pela Anvisa, com algumas marcas figurando em ambas. Entre elas estão: Cordilheira, Serrano, Alonso, Quintas D’Oliveira, Almazara, Escarpas das Oliveiras, Grego Santorini e La Ventosa.
No caso do azeite Alonso, o governo destacou a existência de duas marcas com o mesmo nome. A proibida pertence à Cotinga Ltda., com origem desconhecida e documentação irregular. Já a outra, exportada do Chile pela Agrícola Pobena S.A., está regularizada.
As proibições visam proteger a saúde pública, uma vez que os produtos irregulares podem apresentar riscos aos consumidores. Algumas empresas tiveram seus CNPJs suspensos ou baixados, o que reforça a suspeita de fraude.
Para evitar a compra de azeites falsificados, o Ministério da Agricultura orienta os consumidores a desconfiarem de preços muito baixos e evitarem produtos vendidos a granel. Também recomenda a consulta das ferramentas da Anvisa e do Ministério para verificar se a marca ou empresa é regular.