O ministro da Saúde Marcelo Queiroga se esquivou das perguntas sobre a acusação feita por opositores ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido), que o classificam como "genocida".
Em visita a Mato Grosso, Queiroga conversou com jornalistas na tarde desta sexta-feira (9), em Cuiabá, antes de almoçar com o governador Mauro Mendes (DEM) e outros políticos.
Sobre o questionamento relacionado a Bolsonaro, o ministro se limitou a dizer que não era "assunto de ministro".
"Isso não é assunto para o ministro da Saúde, é fazer o que o presidente me determinou. Primeiro, promover uma campanha de vacinação acelerada, habilitar os leitos de UTI, ajudar os estados e municípios, fortalecer a parte educacional, porque colocamos verbas para aquisição de alcóol em gel", justificou.
Para o ministro, Bolsonaro fez grandes investimentos na Saúde do Brasil.
"Se você chama isso de genocida, não sei o que é ser genocida. É o presidente que mais investiu na Saúde Pública nos últimos anos", rebateu.
Aulas presenciais
De acordo com Queiroga, o Ministério da Saúde, em parceria com o Ministério da Educação e a Advocacia Geral da União, articula uma portaria interministerial para, através das secretarias estaduais e municipais de Educação, fomentar a volta às aulas.
Para Queiroga, o Brasil já possui "cenário seguro" para o retorno das aulas presenciais, suspensas desde o ano passado por conta do descontrole da pandemia da Covid-19.
Queiroga desembarcou em Mato Grosso nesta sexta (9) para visitas em unidades de saúde.
Ele esteve em Rondonópolis, Várzea Grande e deve visitar o Hospital Municipal de Cuiabá, na Capital.