Foto:
Quinta, 04 de junho de 2020 - 15:42:46
MT sobrevive à crise e arrecada quase R$ 12 bilhões
ECONOMIA
Os números mostram que Mato Grosso ainda não sentiu os efeitos da pandemia, já que a média por mês seria de R$ 2,2 bilhões em arrecadação.

O governo do Estado fechou os primeiros 5 meses do ano com uma arrecadação de pouco mais de R$ 11 bilhões, mesmo em meio à pandemia do novo coronavírus, que tem frustrado a expectativa de receita nos últimos 2 meses.

Esta arrecadação demonstra que o governador Mauro Mendes (DEM) arrecadou quase R$ 660 milhões a mais que o mesmo período do seu primeiro ano de governo, no ano passado.

Os números mostram que Mato Grosso ainda não sentiu os efeitos da pandemia, já que a média por mês seria de R$ 2,2 bilhões em arrecadação.

Mesmo que a pandemia se prolongue durante todo o ano de 2020, os valores arrecadados até o momento, provavelmente, poderão repetir o volume arrecadado em 2019, que foi de quase R$ 30 bilhões. Ou seja, uma média mensal de R$ 2,5 bilhões.

 

Lembrando que os valores de R$ 11 bilhões arrecadados são brutos. Considera-se as deduções que somam R$ 2.590 bilhões, que são dos repasses aos poderes constituídos e demais órgãos -Tribunal de Justiça, Assembleia, Ministério Público, Tribunal de Contas e Defensoria Pública - que já soma R$ 1,115 bilhão e mais os repasses aos 141 municípios na arrecadação de ICMS e demais repasses legais, dívidas e demais obrigações.

 

Mesmo com esta redução o total, o que sobraria para o executivo estadual e suas obrigações seria um total da ordem de R$ 8,434.093 bilhões, o que reduziria a arrecadação para uma média de R$ 1,686 bilhão/mês, valor que está sendo suficiente para fazer frente à folha de pagamento que é a maior despesa do Estado entre outras prioritárias.

 

Se for computado o que deverá ingressar de extra nos cofres, como os R$ 1,3 bilhão para que o Estado utilize como precisar e mais R$ 92 milhões para serem gastos em Saúde, valores estes previstos no pacote de socorro do governo federal para estados e municípios enfrentarem a pandemia do coronavírus, a tendência é que os 6 primeiros meses de 2020 sejam maiores que os valores de 2019.

 

Confira reportagem completa na edição do Jornal A Gazeta

Texto/Fonte: