O câncer colorretal é o segundo tipo mais comum no Brasil e o terceiro que mais causa mortes, com previsão de 45,6 mil novos casos em 2025, segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca). A expectativa é que, até 2040, os diagnósticos aumentem para 71 mil casos anuais.

Especialistas destacam que mudanças simples no estilo de vida podem reduzir em até 30% o risco da doença. Entre as medidas estão: alimentação balanceada, controle de peso, prática regular de atividade física, evitar tabaco e excesso de álcool, hidratação adequada e evacuação regular.

Campanhas de rastreamento mostram que a detecção precoce de pólipos intestinais — lesões que podem evoluir para tumores malignos — é eficaz para prevenção. Em estudo com 425 pessoas, foram encontrados 224 pólipos, muitos com potencial de malignização, e cinco casos de câncer, sendo quatro já localmente avançados.

Médicos alertam para o aumento de casos em pessoas com menos de 50 anos e reforçam a importância de atenção a sinais como sangue nas fezes, alteração no hábito intestinal e dor abdominal. A colonoscopia, quando indicada, permite detectar e remover pólipos antes que se transformem em câncer, sendo uma ferramenta crucial de prevenção.

Segundo especialistas, ampliar políticas públicas de rastreamento pode reduzir significativamente casos e mortes por câncer colorretal no país.