A fisioterapeuta Raquel Castanharo recebeu o diagnóstico de câncer de mama às vésperas de correr sua primeira maratona, no Rio de Janeiro. Com apoio da família, decidiu alinhar na prova mesmo assim e transformou os 42 km em um momento de força e esperança. O tumor, do tipo luminal B, exige tratamento longo — quimioterapia, cirurgia e radioterapia —, mas Raquel já vê redução significativa do nódulo.
Durante a maratona, encontrou apoio de desconhecidos e de outras mulheres que venceram a doença. Agora, entre sessões de quimio, aposta em caminhadas, fortalecimento e atividade física leve para enfrentar a fadiga. Para ela, a corrida deixou de ser questão de performance e virou símbolo de superação diária: levantar da cama, trotar alguns minutos e celebrar cada passo possível.
???? Em paralelo, dados em Santa Catarina revelam alerta: nos últimos 10 anos, as mamografias diminuíram enquanto as mortes por câncer de mama aumentaram — um retrato da importância do diagnóstico precoce, que pode salvar vidas como a de Raquel.