Foto: Reprodução
Sexta, 21 de janeiro de 2022 - 18:18:13
Não-vacinados tem 50 vezes mais chances de morrer
JÁ VACINOU?
Estatísticas do governo da Suíça deixam evidente a eficácia das vacinas contra Covid para salvar vidas. País vacinou 68% da população com duas doses; 35% com o reforço.

Na Suíça, as estatísticas do governo mostraram que pessoas não vacinadas correm um risco de morrer quase 50 vezes maior do que as vacinadas com dose de reforço.

Há um ano, o Ministério da Saúde da Suíça reúne dados sobre o status de vacinação da população e, ao relatar mortes por Covid, os médicos também precisam passar essas informações para as autoridades. O resultado é um gráfico que deixa evidente a eficácia das vacinas - e especialmente da dose de reforço - para salvar vidas.

O gráfico mostra as mortes por Covid desde o dia 27 de janeiro de 2021, de acordo com o status de vacinação. A linha vermelha, no alto, indica o número de pessoas não-vacinadas que morreram. Bem abaixo, em azul, estão os vacinados sem reforço. E, em amarelo, o número ainda menor de vacinados com reforço que perderam a vida.

Edouard Mathieu, chefe de dados da plataforma Our World in Data, ligada à Universidade de Oxford, explicou que o risco de morrer por Covid na Suíça é nove vezes menor para pessoas vacinadas e 48 vezes menor para quem tomou uma dose de reforço em comparação com quem não tomou nada.

A Suíça vacinou 68% da população com duas doses; 35% com o reforço. E o governo quer aumentar logo esses números, porque os casos não param de subir. Nesta quarta-feira (19), o país registrou o maior número de casos em 24 horas desde o início da pandemia: mais de 38 mil em um país com menos de 9 milhões de habitantes.

O ministro da Saúde, Alain Berset, avisou: “Precisamos seguir muito modestos e prudentes”.

O governo estendeu até o fim de março algumas medidas de restrição e, até o fim de fevereiro, a obrigação para trabalhar de casa.

O ministro da Saúde da Suíça alertou: “Para sair da pandemia, não há atalho. A vacinação é fundamental, inclusive com a dose de reforço, para proteger contra quadros graves da doença”. Ele também pediu paciência e cautela.

Texto/Fonte: Jornal Nacional