Na última terça-feira (09/04), o vice-prefeito de Sorriso, Gerson Bícego, que também é pré-candidato a prefeito, esteve presente no programa RBT NEWS para uma entrevista com o jornalista Roberto Santos. Durante o programa, o jornalista questionou Bícego sobre seu passado como sindicalista e sua atual posição política.

Roberto Santos trouxe à tona o fato de que Gerson Bícego foi sindicalista no passado, levantando questões sobre como essa trajetória se alinha com sua atual posição, especialmente considerando que os sindicatos são frequentemente associados à esquerda política.

Em resposta, Gerson Bícego enfatizou sua identificação como sindicalista desde 1994, quando chegou a Sorriso, e destacou sua dedicação como professor efetivo no município, nunca deixando de pagar sua mensalidade sindical.

“Eu sou sindicalista sim, pago meu sindicato desde 94, desde que cheguei aqui. Sou professor efetivo no município de Sorriso, nunca fugi de pagar minha mensalidade”, afirmou Bícego.

O pré-candidato também expressou desconforto com a ideia de ser rotulado como uma pessoa de esquerda, sugerindo que esse julgamento pode ser motivado por equívocos. Ele argumentou que sua posição política atual é alinhada com a direita, especialmente considerando o resultado das eleições em Sorriso, onde 83% dos votantes apoiaram o Presidente Bolsonaro.

“Eu não entendo esse preconceito. Eu volto a repetir, se 83% de Sorriso votaram para o Presidente Bolsonaro, a qual eu me incluo, a gente se acha de direita. A gente é de direita, e eu sou de direita. Defendo a direita, e você pode ter certeza, Roberto, que em 2026 eu vou estar na rua pedindo voto para a direita. Não tenho dúvida disso”, enfatizou Bícego.

Ele também destacou que, como professor, tem muitos colegas que compartilham de sua visão política de direita, desafiando a ideia de que todos os professores são automaticamente associados à esquerda.

A entrevista refletiu não apenas a posição política de Gerson Bícego, mas também sua disposição em esclarecer equívocos e defender suas convicções diante de questionamentos públicos.