Na tarde desta quarta-feira (27.03), a Delegacia de Arenápolis deflagrou a Operação Reprise, desdobramento de uma investigação sobre o roubo a uma joalheria ocorrido no início deste mês. Três integrantes de uma facção criminosa foram presos no decorrer das diligências, revelando um esquema complexo de atividades ilícitas.

Durante a operação, um mandado de busca foi cumprido em uma tabacaria conhecida na cidade, suspeita de servir como ponto de encontro para criminosos. No local, foram apreendidos R$ 7,4 mil em dinheiro, R$ 32 mil em cédulas falsificadas, além das joias levadas durante o roubo à joalheria. A descoberta também revelou uma balança de precisão e um caderno contendo registros de atividades relacionadas ao tráfico de drogas.

O estabelecimento, alvo da busca, agora está sob investigação, assim como o seu proprietário, suspeito de envolvimento com o tráfico de drogas e com uma facção criminosa. Essa descoberta levanta questões sobre a profundidade das redes criminosas infiltradas em atividades aparentemente legítimas.

A ação também resultou na prisão temporária de um dos investigados, que compareceu ao Fórum de Arenápolis para prestar depoimento e teve constatado um mandado de prisão em aberto.

O roubo à joalheria, ocorrido no centro de Arenápolis no início de março, envolveu cinco investigados, dois dos quais armados adentraram o estabelecimento enquanto outros dois davam suporte externo utilizando um veículo Gol cinza, pertencente ao quinto cúmplice identificado.

Segundo informações da Polícia Civil, o mesmo grupo criminoso é suspeito de um roubo majorado na cidade de Denise. Durante essa ação, dois membros da quadrilha foram presos em flagrante enquanto tentavam fugir em direção a Arenápolis.

O delegado Hugo Abdon Lima, responsável pelo caso, afirma que a operação visa capturar os envolvidos e reunir novas evidências que auxiliem na investigação do roubo majorado. Entre os investigados, destaca-se um indivíduo conhecido como ‘Mucilon’, apontado como mentor do assalto e com antecedentes criminais relacionados a roubos anteriores.

Dos cinco criminosos envolvidos no assalto à joalheria, três estão sob custódia e dois continuam foragidos, demonstrando a continuidade dos esforços das autoridades para garantir a segurança e a justiça na região.