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Quinta, 17 de junho de 2021 - 12:05:45
Perícia identifica quarto homem morto em confronto com o Bope
CAÇADA AO NOVO CANGAÇO
Waldeir Porto Costa era do Pará, mas estava morando em Alta Floresta, onde usava documento falso

A perícia identificou o quarto suspeito de integrar o Novo Cangaço morto em confronto com o Bope (Batalhão de Operações Especiais), em Nova Bandeirantes. Trata-se de Waldeir Porto Costa, que já tinha passagens por roubo.

 

Segundo o delegado da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), Victor Hugo Bruzulato, Waldeir era natural do Pará e estava morando há alguns meses em  Alta Floresta.

 

No Município ele utilizava uma documentação falsa, registrada com o nome de Rodrigo Mota.

 

Waldeir é o último identificado do confronto ocorrido no dia 10 de junho em uma região de mata em Nova Bandeirantes. Romário de Oliveira Batista, de 35 anos, Luiz Miguel Melek, de 40, e Maciel Gomes de Oliveira, de 37, foram os outros três mortos na troca de tiros.

 

O delegado ainda informou que as investigações identificaram que os quatro mortos tinham uma relação de amizade.

 

No entanto, as apurações seguem para descobrir qual a participação de cada um deles nos assaltos cometidos pelo Novo Cangaço, em Nova Bandeirantes.

 

O cerco policial continua no Município e as forças de segurança seguem em buscas de mais oito foragidos e possíveis comparsas que deram apoio ao bando.

 

Outros envolvidos

 

Dos outros três suspeitos mortos em confronto com o Bope, dois deles tinham ficha criminal.

 

Maciel é o que tem a ficha criminal mais longa. Segundo a polícia, ele tem passagens pelos crimes de furto qualificado, porte ilegal de arma de fogo e roubo em Pernambuco.

 

Ele ainda seria integrante de um bando chamado "Marcio Gordo", que atua em assaltos a bancos no interior do Nordeste.

 

Já Romário, conhecido no crime como “Romarinho”, também possui antecedentes criminais por furto e roubo na Bahia e Pernambuco.

 

Luiz Miguel, por sua vez, não tem histórico de passagem pela polícia. A família, inclusive alegou que ele não tinha envolvimento com a quadrilha e foi morto por engano.

 

Porém, investigações feitas pelas equipes GCCO encontraram indícios de amizade do empresário com o suspeito Romário Batista. O carro do homem foi apreendido na residência de Luiz Miguel, em Alta Floresta.

Texto/Fonte: VITÓRIA GOMES / MIDIA NEWS