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Sexta, 21 de janeiro de 2022 - 16:07:07
PF solicita mais prazo para investigar Selma Arruda sobre suposto crime de falsidade ideológica
CASSADA NO TRE
Delegado de Polícia Federal (PF), Stephano Carvalho Cabral Tiengo requereu a concessão de mais prazo para continuar investigação em face da juíza aposentada e cassada quando eleita senadora, Selma Arruda, alvo de inquérito por falsidade ideológica.

“Encaminhe-se os autos ao Ministério Público, informando-o acerca da necessidade de mais prazo para que se possa tomar ciência dos autos e continuar as investigações”, traz despacho do dia 20 de dezembro.
 
Há suspeita de que a juíza aposentada teria omitido receitas e despesas em sua prestação de contas eleitoral relativa à campanha ao Senado de 2018. Em junho de 2021, a 51ª Zona Eleitoral, por meio do juiz Jorge Alexandre Martins Ferreira, chegou a homologar arquivamento de outro inquérito em face da juíza aposentada. Procedimento investigou suposto crime de uso de documento falso para dissimular a natureza do recebimento de R$ 1,5 milhão.
 
A Polícia Federal abriu inquérito específico para investigar o crime de falsidade ideológica eleitoral levando em conta que as diligências até então produzidas foram tão somente quanto ao suposto crime de uso de contrato de falso, sobre o qual houve relatório e arquivamento.
 
Cassação
 
Selma Arruda, seu 1º suplente, Gilberto Possamai, e a 2ª suplente da chapa, Clerie Mendes, foram cassados pela prática de abuso de poder econômico e arrecadação ilícita d

Foto: Rogério Florentino

PF solicita mais prazo para investigar Selma sobre suposto crime de falsidade ideológicaDelegado de Polícia Federal (PF), Stephano Carvalho Cabral Tiengo requereu a concessão de mais prazo para continuar investigação em face da juíza aposentada e cassada quando eleita senadora, Selma Arruda, alvo de inquérito por falsidade ideológica.

No julgamento, A Justiça Eleitoral constatou que Selma Arruda e Gilberto Possamai omitiram fundos à Justiça Eleitoral, que foram aplicados, inclusive, no pagamento de despesas de campanha em período pré-eleitoral. Esses valores representariam 72% do montante arrecadado pela então candidata, o que caracterizaria o abuso do poder econômico e o uso de caixa dois.

Texto/Fonte: Com informações OlharDireto