O piloto Marcelo Pereira de Barros, conhecido como Marcelo Pantaneiro, morreu após a queda de um avião de pequeno porte nas proximidades da Fazenda Barra Mansa, no Pantanal sul-mato-grossense. A aeronave tentou pousar, mas não conseguiu atingir a pista. O caso é investigado pelo Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa).
Natural de Aquidauana, Marcelo era figura conhecida nas redes sociais, onde compartilhava imagens aéreas do bioma. Apaixonado pela região, atuava no transporte de turistas, pesquisadores e profissionais que visitavam o Pantanal e a Serra da Bodoquena. Ele também apoiava projetos de turismo sustentável e de base comunitária, iniciativa destacada por André Luiz Siqueira, do Instituto Ecoa, que o descreveu como peça-chave no fortalecimento da economia local.
Marcelo deixa dois filhos. Sua esposa, Daniela Costa Arruda, lamentou não ter tido a chance de se despedir. Amigos e colegas ressaltaram sua simpatia, sensibilidade e compromisso com a preservação do Pantanal.
A aeronave acidentada era um Cessna 175, fabricado em 1958 e registrado sob a matrícula PT-BAN. O modelo tinha permissão apenas para voar em condições visuais durante o dia. A Anac informou que o avião não possuía autorização para realizar serviços de táxi-aéreo.