Na manhã desta segunda-feira (25.03), a Polícia Civil realizou a incineração de mais de uma tonelada de entorpecentes que estavam armazenados na 1ª Delegacia de Polícia de Cáceres e na Delegacia Especial de Fronteira (Defron). Essa ação representa um marco na história da 1ª Delegacia de Polícia de Cáceres, pois é a primeira vez que todos os entorpecentes contidos em seu depósito foram incinerados. Já na Defron, aproximadamente 850 quilos de material entorpecente, provenientes de apreensões e investigações, foram destruídos.

A incineração dessas substâncias ilícitas foi possível graças à parceria estabelecida com a 4ª Vara Criminal, o Ministério Público e a Perícia Oficial Técnica (Politec), visando à minimização dos riscos associados ao armazenamento dessas drogas.

No depósito da 1ª Delegacia de Cáceres, foram encontrados lacres de apreensões datados de 1996, que ainda aguardavam destruição. Com o auxílio dos peritos da Politec, foi realizada uma perícia detalhada em todo o material, identificando aqueles cujos lacres estavam rompidos, apagados ou que já haviam perdido suas propriedades, os quais foram submetidos a um novo processo de lacração.

Posteriormente, com base na análise realizada pela Politec, foi solicitada junto à 4ª vara criminal a autorização para a incineração desse material entorpecente, como parte das medidas de compliance. Com o parecer favorável do Ministério Público e a decisão deferida, foi possível realizar a incineração.

Para o delegado Regional de Cáceres, Higo Rafael Ferreira, a integração com a Defron e as demais forças de segurança é fundamental para o fortalecimento institucional e o combate qualificado à criminalidade, especialmente em uma região de fronteira como é o caso de Cáceres.

“Este é um feito histórico para a Polícia Civil de Cáceres, demonstrando o compromisso de todos os servidores envolvidos na política de minimização de riscos. Agradecemos o apoio de todos os parceiros nessa ação exitosa e reafirmamos nosso compromisso com a população, buscando constantemente melhorar os trabalhos investigativos e a qualidade do atendimento ao público”, ressaltou o delegado Regional.