O mercado brasileiro de soja registrou grandes volumes de negócios nesta terça-feira (18). Os preços subiram, acompanhando o movimento de Chicago.
Analistas de Safras & Mercado estimam que entre 300 mil e 500 mil toneladas tenham sido
comercializadas no dia.
No Paraná, cerca de 100 mil toneladas, somando 2023 e 2024; no Rio Grande do Sul, aproximadamente 100 mil toneladas, apenas 2023; em Mato Grosso, em torno de 80 mil.
Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a terça-feira com preços mais altos.
Mesmo com a melhora nas condições das lavouras norte-americanas, a previsão de clima seco e de temperaturas elevadas no cinturão produtor dos Estados Unidos deu sustentação às cotações.
O mercado também acompanhou o desempenho das commodities vizinhas. Trigo e milho tiveram um dia de altas consistentes, refletindo os renovados problemas no Mar Negro.
Após a Rússia deixar o acordo do corredor de grãos, bombardeios aos portos da Ucrânia poderão comprometer ainda mais as exportações daqueles países, importantes players no mercado mundial.
Foto: Envato
Os contratos da soja em grão com entrega em agosto fecharam com alta de 8,00 centavos ou 0,53% a US$ 14,92 por bushel. A posição novembro teve cotação de US$ 13,95 1/4 por bushel, com ganho de 17,25 centavos de dólar ou 1,25%.
Nos subprodutos, a posição agosto do farelo fechou com ganho de US$ 8,30 ou 1,91% a US$ 442,70 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em agosto fecharam a 64,05 centavos de dólar, com baixa de 0,71 centavo ou 1,09%.
O dólar comercial encerrou a sessão em alta de 0,02%, sendo negociado a R$ 4,8080 para venda e a R$ 4,8060 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 4,7950 e a máxima de R$ 4,8270.