O mercado físico do boi gordo teve maior liquidez se comparado aos últimos dias, com agentes retornando às negociações.
O nível de preços segue variando pouco no país.
Os frigoríficos continuam sinalizando conforto em relação à escala de abates e tentam preços mais baixos para o boi gordo, segundo o analista da Consultoria Safras & Mercado, Allan Maia.
CENÁRIO
Em São Paulo, houve negociação a R$ 245 por arroba para boi padrão China, e indicações de compra inferiores para o comum.
As variáveis a serem acompanhadas no curto prazo e que podem mudar a dinâmica do vivo são: a evolução do consumo e o comportamento dos preços no atacado, as condições das pastagens e o ritmo da exportação brasileira.
Os preços da carne bovina ficaram acomodados no dia. A entrada da massa salarial é uma variável que pode trazer algum fôlego para o consumo no curto prazo. Contudo, é esperada mudança no perfil de consumo, com consumidores migrando de cortes mais caros para aqueles que pesam menos no bolso. O início do ano é historicamente desafiador para o consumo, com as famílias lidando com o avanço de despesas, como pagamento de impostos.
O quarto traseiro foi precificado a R$ 20,30 por quilo. O quarto dianteiro seguiu posicionado em R$ 13,10 por quilo. A ponta de agulha foi precificada a R$ 13,10 por quilo.