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Segunda, 18 de janeiro de 2021 - 15:27:09
Presidente do Sindicato Rural em Sinop considera possível greve dos caminhoneiros um “tiro no pé”
AGRONEGÓCIO
Em Sorriso, a presidente da Associação dos Transportadores Rodoviários Mato-grossense (Atrom), Mauri Soares, não apoia a paralisação dos caminhoneiros. “Nem passou pela cabeça em aderir. Nem um povo de sindicato ou outras entidades ligadas ao transporte e

O presidente do Sindicato Rural, Ilson José Redivo afirmou, em entrevista, ao Só Notícias, que os produtores rurais não são favoráveis a paralisação nacional dos caminhoneiros prevista para 1º do próximo mês. “Não é o momento, bem no início de colheita de soja, vai causar transtorno e malefício, principalmente se começarem a trancar as rodovias”.

Ainda de acordo com Redivo, a greve não tem apoio para acontecer. “Nós não somos favoráveis, e acho que ela (paralisação) não se sustenta, porque não tem os argumentos de fazer essa greve. É muito pouco, não tem um fato novo, relevante para essa greve”.

O presidente afirmou ainda que os caminhoneiros que estão na safra não devem parar. “Não é interesse nem deles e nem nosso. O grande foco dos caminhoneiros é o transporte de grãos, não podem dar tiro no pé” e caso ocorra, “a gente vai contatar os líderes desse movimento para não trancarem as rodovias, o fluxo dos caminhões que estão tirando a safra do campo para os armazéns da cidade”.

Em Sorriso, a presidente da Associação dos Transportadores Rodoviários Mato-grossense (Atrom), Mauri Soares, não apoia a paralisação dos caminhoneiros. “Nem passou pela cabeça em aderir. Nem um povo de sindicato ou outras entidades ligadas ao transporte entrou em contato com a gente”, afirmou.

A manifestação que é contra a alta no preço do combustível, também não foi aderida pelo presidente da Cooperativa do Caminhoneiros Autônomos de Sinop (Cooperlog), Cleomar José Immich disse, em entrevista, ao Só Notícias, que não acredita na adesão dos motoristas de Mato Grosso na paralisação. “Acredito que não vai ter adesão porque é a única época do ano em que o mato-grossense puxa bem (escoamento da safra e outros produtos). Ele não vai querer entrar numa greve numa época onde a produção é alta”.

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