As instituições financeiras ouvidas pelo Banco Central (BC) na pesquisa Boletim Focus reduziram de 5,92% para 5,79% a previsão para a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). A previsão de inflação nos preços administrados em 2022 diminuiu de -3,59% para -3,61%. Enquanto isso, a projeção para a inflação medida pelo Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) manteve-se em 5,42%. Os novos números foram divulgados na manhã desta segunda-feira (12).

Para 2023, as mesmas instituições consultadas pelo BC mantiveram em 5,08% a previsão para a inflação medida pelo IPCA. Contudo, a previsão de inflação nos preços administrados — que são controlados por contrato ou pelo poder público — aumentou de 6,07% para 6,09%. Também nesse sentido, a projeção para a inflação medida pelo IGP-M subiu de 4,53% para 4,54%.

Inflação, PIB e superávit:

A previsão para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2023 se manteve em 0,75%. A projeção para 2022 ficou estável em 3,05%. A previsão para a taxa básica de juros (Selic) ao final de 2023 se manteve em 11,75%.

A projeção para a taxa de câmbio em 2023 ficou estável em R$ 5,25 por dólar. Por outro lado, a estimativa para 2022 manteve-se em R$ 5,25 por dólar.

As instituições financeiras ouvidas pelo Banco Central (BC) na pesquisa Boletim Focus elevaram a previsão de superávit comercial em 2023 para US$ 60,00 bilhões, de US$ 58,15 bilhões na semana passada. A balança comercial mede o resultado das vendas de bens ao exterior (exportações), menos as compras de bens do exterior (importações).

A previsão para o saldo em conta corrente — que reúne os resultados das transferências e das balanças comercial, de serviços e de renda — foi de déficit de US$ 44,00 bilhões, superior ao saldo negativo de US$ 43,00 bilhões observado na semana anterior. A estimativa para o investimento direto em 2023 aumentou para US$ 76,00 bilhões, comparada à projeção de US$ 75,00 bilhões da semana passada. As informações são da Agência CMA.