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Friday, 11 de April de 2025 - 14:51:52
Procurador da Assembleia de MT é preso suspeito de matar homem em situação de rua com tiro no rosto
SERVIDOR PÚBLICO DO MT É PRESO

Luiz Eduardo Figueiredo Rocha e Silva, de 45 anos, procurador da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), foi preso nesta quinta-feira (10), suspeito de matar um homem em situação de rua com um tiro no rosto. O crime aconteceu na noite de quarta-feira (9), em Cuiabá.

 

De acordo com o Portal da Transparência, Luiz tem salário base de R$ 44.024,52. Ele trabalha na ALMT desde março de 2015 e atua como assessor jurídico, responsável por elaborar projetos de lei e pareceres. A Assembleia informou que abriu um processo administrativo para apurar o caso e que está tomando medidas para exonerá-lo.

 

Luiz se apresentou à polícia com seus advogados e deve passar por audiência de custódia nesta sexta-feira (11). Segundo a defesa, ele não planejou o crime. Alega ainda que a vítima teria danificado o carro dele e de outras pessoas em um posto de gasolina próximo ao local onde tudo aconteceu.

 

O advogado Rodrigo Pouso Miranda afirmou que Luiz é pai de três filhos, tem porte legal de arma de fogo e nunca teve antecedentes criminais.

 

Câmeras de segurança registraram o momento do crime. As imagens mostram Ney Muller Alves Pereira, homem em situação de rua, caminhando pela calçada. Um carro de luxo passa e parece chamá-lo. Em seguida, o motorista atira e foge, deixando Ney caído no chão.

 

O caso

 

A Polícia Militar foi chamada por volta das 21h de quarta-feira (9) para atender a uma ocorrência de homicídio na Avenida Edgar Vieira, perto da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT). A vítima foi encontrada no chão com um tiro no rosto.

 

Testemunhas disseram à polícia que viram um carro de luxo se aproximando da vítima antes do disparo. O motorista teria chamado o homem, feito o disparo e fugido em alta velocidade.

 

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado e confirmou a morte de Ney no local. A Polícia Civil investiga o caso.

Texto/Fonte: G1