Quarta, 03 de março de 2021 - 14:23:08
Reunião na Câmara discute flexibilização do decreto que estabelece medidas mais restritivas
BASTIDORES
A principal queixa do setor é com a medida que proíbe, de segunda à sexta, todas as atividades econômicas das 19h às 5h, e aos sábados e domingos, após o meio-dia.

Donos de bares, restaurantes e pizzarias de Sorriso participaram na tarde de ontem (2/3), na Câmara de Sorriso, de uma reunião para discutir uma possível flexibilização do decreto estadual 836/2021 que estabelece medidas mais restritivas para conter a pandemia da Covid-19.

Encabeçado pelos vereadores Iago Mella (Podemos) e Diogo Kriguer (PSDB), o encontro serviu para ouvir a opinião dos empresários, que temem prejuízos e desemprego.

A principal queixa do setor é com a medida que proíbe, de segunda à sexta, todas as atividades econômicas das 19h às 5h, e aos sábados e domingos, após o meio-dia.

Para os comerciantes, o funcionamento do comércio e o toque de recolher deveriam ser a partir das 23 horas. “Com essa flexibilização, teríamos como manter as empresas abertas e com todos nossos funcionários empregados”, explicou Fernando Vizotto, proprietário de um restaurante em Sorriso.

O empresário defendeu que medidas precisam ser tomadas para conter o avanço da doença, porém, sem prejudicar a economia. “Nosso segmento é um dos mais afetados pelas restrições que exigem horário reduzido e fechamento nos fins de semana. Agora, estamos tentando chegar num consenso que fique bom para todos”, destacou.

Na opinião dos vereadores Iago e Diogo, o segmento precisa de suporte para não ser penalizado novamente. “É um setor que gera muitos empregos e que vem sofrendo desde o início da pandemia. Vamos buscar uma forma  de tentar essa flexibilização dos horários de funcionamento. Sabemos que o decreto é estadual e cabe a nós acatarmos, porém, estamos aqui para contribuir”, destacou Diogo.

O vereador Iago – que criticou a atual gestão do governo estadual por falta de  investimentos na saúde como contratação de médicos e abertura de vagas nas UTI’s – também se colocou à disposição dos empresários e não descartou uma eventual ação na justiça. “Enquanto cidadãos, vamos auxiliar os empresários na coleta de assinaturas, de balancetes e de relatórios com os impactos financeiros para entrarmos com uma ação na justiça pedindo a flexibilização do decreto”, finalizou Iago.

Texto/Fonte: