Pancadas na cabeça são comuns em situações cotidianas, como quedas domésticas, atividades esportivas ou acidentes de trânsito. Embora, na maioria dos casos, resultem apenas em hematomas leves — os chamados “galos” —, há situações que exigem atenção médica imediata.

Segundo especialistas ouvidos pelo Bem Estar, um galo ocorre quando há impacto sem rompimento de vasos internos, sendo geralmente resolvido com aplicação de gelo. No entanto, sinais como vômitos, sonolência fora do padrão, perda de consciência ou lapsos de memória devem acionar o alerta.

“Se a pessoa apresentar qualquer um desses sintomas, é fundamental buscar atendimento médico”, orienta o neurologista Tarso Adoni.

Outros sinais que podem indicar risco de sangramento cerebral incluem fraqueza em um dos lados do corpo, fala comprometida, perda de coordenação motora, visão alterada, amnésia e desorientação.

Em crianças, a observação deve ser mais cuidadosa. É recomendado que pais ou responsáveis monitorem o comportamento dos pequenos por pelo menos 48 horas após a pancada, mesmo durante o sono. Alterações no padrão de sono, alimentação ou irritabilidade podem sinalizar complicações.

Especialistas reforçam que a prevenção continua sendo o melhor caminho. Usar equipamentos de proteção, instalar barreiras em locais perigosos e adotar medidas de segurança em casa e no trânsito ajudam a evitar acidentes e seus possíveis desdobramentos.