Os contratos da soja em grão registram preços mais baixos nas negociações da sessão eletrônica na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT). O mercado estende o tom negativo da sessão anterior. A oleaginosa é pressionada por um movimento de cobertura de posições vendidas por parte dos investidores e pelas perspectivas de ampla oferta na América do Sul. Também ajuda no recuo das cotações a desaceleração da demanda pelo grão dos Estados Unidos. Até o momento, a posição março/24 ainda acumula 0,7% de ganhos semanais.
Segundo a Agência Reuters, as safras e soja e milho da Argentina foram revisadas para cima nesta quinta-feira, uma vez que os rendimentos esperados de ambas as principais culturas de grãos se beneficiaram de mais chuvas no país. A estimativa da Bolsa de Grãos de Buenos Aires aponta para uma produção de soja em 52,5 milhões de toneladas em 2023/24.
Os contratos com vencimento em março operam cotados a US$ 12,21 3/4 por bushel, baixa de 1,25 centavo de dólar por bushel ou 0,10% em relação ao fechamento anterior.
Ontem, a oleaginosa fechou com preços mais baixos. Após esboçar recuperação técnica no início da semana e bater nos melhores níveis em uma semana, o mercado voltou a sentir a pressão exercida pelo cenário fundamental baixista.
O principal ponto de pressão sobre as cotações é a iminente entrada de uma grande safra sul-americana no mercado. A colheita já iniciou no Brasil e, apesar dos problemas de produtividade, a oferta brasileira deverá ficar em torno de 150 milhões de toneladas.