O volume de negócios com soja no mercado brasileiro foi bom nesta terça-feira (27): algo entre 80 mil e 100 mil toneladas, numa estimativa conservadora.
A Bolsa de Chicago caiu bastante, mas o dólar compensou, subindo. Os preços internos, de maneira geral, tiveram queda. Em algumas praças, houve alta pontual.
Os negócios foram realizados com pagamentos em agosto e setembro, em função de preços melhores. Em junho, quase não houve pagamentos, pois os preços estariam muito abaixo do que os produtores buscam.
Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a terça-feira com preços mais baixos. Boletins indicando condições meteorológicas benéficas nos Estados Unidos e o comportamento de outras commodities pressionaram as cotações.
Apesar da piora nas condições das lavouras dos Estados Unidos, preponderou a previsão de chuvas benéficas nas duas próximas semanas em partes do cinturão produtor do país.
A forte queda do petróleo também pesou sobre as cotações. Os investidores também posicionam carteiras à espera do relatório de área plantada e estoques trimestrais do USDA, que será divulgado na sexta (30).
O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) divulgou nessa segunda (26) dados sobre as condições das lavouras americanas de soja:
Na semana anterior, os índices eram de 54%, 34% e 12%, respectivamente.
Os contratos da soja em grão com entrega em julho fecharam com baixa de 26,00 centavos ou 1,7% a US$ 14,95 por bushel. A posição novembro teve cotação de US$ 12,94 1/4 por bushel, com perda de 28,75 centavos de dólar ou 2,17%.
Nos subprodutos, a posição julho do farelo fechou com perda de US$ 7,30 ou 1,76% a US$ 407,30 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em julho fecharam a 60,55 centavos de dólar, com alta de 1,04 centavo ou 1,74%.
O dólar comercial encerrou a sessão com alta de 0,62%, sendo negociado a R$ 4,7970 para venda e a R$ 4,7950 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 4,7510 e a máxima de R$ 4,8060.